domingo, 19 de outubro de 2008
Catequese na escola
Continua na Assembléia Legislativa de São Paulo o projeto de lei “Deus na Escola” de autoria da deputada Maria Lúcia Amary líder do PSDB. Aprovado em agosto de 2007 e à espera da sanção (ou veto) do governador José Serra.
De acordo com a legisladora os deputados estaduais paulistas pretendem melhorar a relação entre alunos e professores no ensino público, além de resolver parte dos problemas de violência e drogas nas escolas, com aulas de religião.
"Será uma oportunidade de oferecer conceitos de respeito, esperança, fé e amor a uma geração que tem valores distorcidos", acredita a deputada Maria Lúcia Amary. Sua idéia baseou-se na experiência da cidade de Sorocaba, onde o ex-prefeito Renato Amary, seu marido, instituiu recentemente o ensino religioso na grade curricular das escolas municipais.
De acordo com o projeto de lei por meio de leituras de parábolas da Bíblia, os alunos são levados a refletir sobre Deus em sua vida e os papéis que desempenham como cristãos.
Em Sorocaba os estudantes não são obrigados a participar das aulas, dadas uma vez por semana durante o recreio ou no fim do dia letivo. Segundo Maria Lúcia, funcionaria assim também no restante do estado. As cartilhas para o ensino seriam formuladas por um grupo de educadores, pastores e padres - líderes de outras religiões, como umbanda, judaísmo ou islamismo, não participariam da elaboração do material didático-religioso.
Críticos afirmam que o projeto de lei “Deus na Escola” fere o princípio do estado laico e não respeita a liberdade de escolha. Segundo o artigo 19 da Constituição, os governos não podem estabelecer cultos religiosos ou subvencioná-los. "É dessa armadilha que o governador deve escapar, vetando o projeto de lei", diz Roseli Fischmann, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
do blog
http://edilvabandeira.zip.net/
De acordo com a legisladora os deputados estaduais paulistas pretendem melhorar a relação entre alunos e professores no ensino público, além de resolver parte dos problemas de violência e drogas nas escolas, com aulas de religião.
"Será uma oportunidade de oferecer conceitos de respeito, esperança, fé e amor a uma geração que tem valores distorcidos", acredita a deputada Maria Lúcia Amary. Sua idéia baseou-se na experiência da cidade de Sorocaba, onde o ex-prefeito Renato Amary, seu marido, instituiu recentemente o ensino religioso na grade curricular das escolas municipais.
De acordo com o projeto de lei por meio de leituras de parábolas da Bíblia, os alunos são levados a refletir sobre Deus em sua vida e os papéis que desempenham como cristãos.
Em Sorocaba os estudantes não são obrigados a participar das aulas, dadas uma vez por semana durante o recreio ou no fim do dia letivo. Segundo Maria Lúcia, funcionaria assim também no restante do estado. As cartilhas para o ensino seriam formuladas por um grupo de educadores, pastores e padres - líderes de outras religiões, como umbanda, judaísmo ou islamismo, não participariam da elaboração do material didático-religioso.
Críticos afirmam que o projeto de lei “Deus na Escola” fere o princípio do estado laico e não respeita a liberdade de escolha. Segundo o artigo 19 da Constituição, os governos não podem estabelecer cultos religiosos ou subvencioná-los. "É dessa armadilha que o governador deve escapar, vetando o projeto de lei", diz Roseli Fischmann, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
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