"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Mundos Mortos: romance ou ideário? Uma leitura de Otávio de Faria.

O texto se refere à dissertação defendida por mim, em 26 de fevereiro de 2004, no Programa de Pós-Graduação "Mestrado em Letras" da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
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RESUMO
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O presente trabalho propõe um debate sobre a obra do escritor Otávio de Faria. Os estudos acerca da obra deste autor, até o momento, têm sido restritos a questões delimitadas apenas pelo Modernismo carioca, daí a necessidade de se extrapolar o universo regional e iniciar leituras comparativas com outras obras e autores a partir de um estudo mais aprofundado das técnicas e procedimentos da prosa otaviana. Por sua grande extensão, optamos por analisar apenas o romance Mundos mortos — o primeiro e mais representativo da série de quinze romances intitulada “Tragédia Burguesa” — em que o autor retrata a pequena burguesia carioca dos anos 30. Trata-se de uma literatura exploradora de técnicas narrativas como o fluxo de consciência, o monólogo interior com o discurso direto e indireto livre, amparada pela densidade e pela sondagem psicológica e moral, além da estruturação proporcionada pelo catolicismo existencial que procurava decifrar a condição do homem inserido na sociedade.
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www.ceul.ufms.br/pgletras/resumos/Juarez%20Firmino-resumo2004.doc

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