"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

domingo, 24 de outubro de 2010

Dom Casmurro

O livro “Dom Casmurro” (1899) conta a história de Bento Santiago, mais conhecido como Dom Casmurro. Para preencher a vida pacata, Dom Casmurro resolve contar suas lembranças, isto é, atar as duas pontas da vida, a adolescência e a maturidade.
Adolescente, Bentinho descobre-se apaixonado por Capitu. Inteligente, Capitu convence Bentinho a não concordar com o projeto de sua mãe, Dona Glória, que queria fazê-lo padre. A vida toma o rumo que desejam os apaixonados e eles se casam. Tudo corre bem, até o dia em que brota o ciúme e a história de amor transforma-se em suspeita de traição.
Mordido pela dúvida de que o pequeno Ezequiel não seja seu filho, mas de seu amigo Escobar, com que aparenta visível semelhança, impõe a separação à Capitu. Os três partem para a Europa e Bentinho volta logo depois sozinho.
Capitu morre alguns anos mais tarde no continente europeu e Ezequiel tem o mesmo destino no Oriente onde foi estudar.



Veja um pequeno trecho:
“Deixe ver os olhos, Capitu. Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada'. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas.”


Sobre o autor
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 1839 e faleceu na mesma cidade em 1908. Filho de mulato brasileiro e de branca portuguesa, era gago, epiléptico e pobre e não pôde estudar em escolas. Tornou-se, contudo, um grande autodidata.
Machado de Assis foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, em 1897. O escritor tem estilo clássico e sóbrio, com frases curtas e bem construídas e vocabulário muito rico.
Sua obra é de análise de personagens e seus tipos são inesquecíveis e verdadeiros. Entre as principais obras estão: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891).
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Para ler a obra completa:
www.klickeducacao.com.br/2006/obralit/obras/188/Machado_de_Assis_dom_casmurro.pdf
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sábado, 23 de outubro de 2010

Conjugador de verbos do inglês

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O Verbix é um site incrível, ele tem um conjugador de verbos da língua inglesa. Para conjugar um verbo basta digitá-lo na caixa “Conjugate an English verb:” e clicar em “GO”. Ele retorna uma lista completa com todas as variações possíveis do verbo pesquisado.


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Além do inglês, o Verbix ainda disponibiliza a mesma ferramenta para diversos idiomas como: Alemão, Italiano, Francês, Espanhol e etc. É um site digno de ir para a lista de favoritos.
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Germanic languages: English



English is spoken by 322 million native speakers in United Kingdom, Ireland, USA, Canada, Australia, New Zealand, South Africa etc. In addition to these, English is the official language of many former British colonies.


English is a Germanic language, proceeding from the Old English and Middle English, which acquired a lot of vocabulary from French.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Halloween

No finalzinho de outubro acontecem as festividades do halloween, o dia das bruxas, parte importante da cultura e mitologia celta.
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Nas escolas, nos shopping centers, e em todo lugar que seja ponto de encontro de crianças e adolescentes, a mania é curtir um som alucinado do Evanescence, do Roxette, do Michael Jackson, do NightWish, do Iron Maiden... com decoração nas cores preto e abóbora, muito adereços de morcegos e outros monstrengos, Jack-O-Lantern, bruxinhas com sua vassouras voadoras, teias de aranha, etc.
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Na mitologia celta, época anterior ao cristianismo, os antigos povos pagãos acreditavam que as pessoas, quando morriam, se fossem bondosas, iriam para o paraíso, mas se tivessem praticado maldades em vida, teriam negadas a sua ascenção ao plano superior e ficariam vagando entre o imanente e o transcendente, como almas penadas, até que conseguissem arranjar uma forma de reparar os males que cometeram e tentar obter perdão dos deuses.
No final do mês de outubro e início de novembro era uma época muito propícia para que as almas dos mortos pecadores tentassem algo, pois por esses dias costumava-se comemorar o Thanksgiving Day [dia de ação de graças]. A maior parte da população era formada por camponeses, e estes festejavam para agradecer a fartura das colheitas, ficavam com o coração aberto, felizes, só pensavam em coisas benéficas. Acreditavam que os próprios deuses (Samhain, uma festa em homenagem aos mortos, o “deus dos mortos” [representado pela cor preta] e Pomona, a “deusa das plantações e dos pomares” [representada pela cor abóbora]) estariam mais propícios para o perdão por estes dias, e por isso era a época que os mortos-vivos tentavam se regenerar para conseguir entrar no reino dos céus.
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Infelizmente para alguns, por tanta maldade que cometeram em vida, nem durante a celebração do Thanksgiving conseguiam obter o perdão e conseguir ir para dentro do paraíso. Para estes, uma das opções seria roubar a alma de alguém que fosse bondoso e estivesse nas festividades, e desta forma tentar ludibriar os guardiões das entradas do paraíso, mostrando uma postura que escondesse de suas vidas passadas a discórdia, a rebeldia, a improdutividade e tantas maldades.
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A partir de certa época, os festeiros do Thanksgiving descobriram que estavam sendo vítimas dos espíritos do mal, e para não terem suas almas subtraídas enquanto estivessem entretidos com as comidas e bebidas das festas (comemorava-se em todos os lugares, pois era uma época de fartura devido às colheitas, tinha muitas iguarias... bolos, doces, bebidas etc., isso explica também a brincadeira do Trick-or-Treat [gostosura ou travessura]), resolveram enganar àqueles que pudessem tentar roubar-lhes a alma, e para isso se fantasiam de fantasmas, bruxos e monstros antes de sairem de suas casas para as festanças. Com isso, evitariam de ser surpreendidos pelos mortos-vivos e poderiam se divertir sem preocupações. Assim deu-se a origem à Festa do Halloween, que numa tradução literal significa "Noite de todos os santos", por anteceder ao "Dia de todos os Santos" e ao "Dia de Finados".
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Prof. JUAREZ FIRMINO

sábado, 16 de outubro de 2010

Dicas de Francês: Os numerais ordinais: 1 a 100

Salut! Ça va?
Vamos aprender e revisar hoje os numerais ordinais em francês.
A regra básica da formação dos numerais ordinais em francês é acrescentar a terminação -ième ao numeral cardinal. Retira-se a letra -e quando o número terminar com -e. O número 1 é o único que não segue essa regra.
As formas 21,31, etc ficam da seguinte maneira: 21e : vingt et unième – 31e : trente et unième
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1er : premier                           29e : vingt-neuième                
2e : deuxième, second         30e : trentième
3e : troisième                          31e : trente et unième
4e : quatrième                         32e : trente-deuxième
5e : cinqième                           33e : trente-troisième
6e : sixième                             34e : trente-quatrième
7e : septième                           35e : trente-cinqième
8e : huitième                           36e : trente-sixième
9e : neuvième                          37e : trente-septième
10e : dixième                           38e : trente-huitième
11e : onzième                          39e : trente-neuvième
12e : douzième                        40e : quarantième
13e : treizième                         41e : quarante et unième
14e : quatorzième                   42e : quarante-deuxième
15e : quinzième                       43e : quarante-troisième
16e : seizième                          44e : quarante-quatrième
17e : dix-septième                   45e : quarante-cinqième
18e : dix-huitième                   46e : quarante-sixième
19e : dix-neuvième                  47e : quarante-septième
20e : vingtième                        48e : quarante-huitième
21e : vingt et unième               49e : quarante-neuième
22e : vingt-deuxième               50e : cinquantième
23e : vingt-troisième               60e : soixantième
24e : vingt-quatrième              70e : soixante-dixième
25e : vingt-cinqième                80e : quatre-vingtième
26e : vingt-sixième                  90e : quatre-ving dixième
27e : vingt-septième                100e : centième
28e : vingt-huitième
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On se voit vendredi!


Fonte:

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Professor

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No Dia do Professor, presidenciáveis recebem carta com compromissos para a área de educação
Amanda Cieglinski - Repórter da Agência Brasil
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Brasília - Neste Dia do Professor, os candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), vão receber uma carta-compromisso que defende propostas para a melhoria da educação. O documento foi elaborado por 27 entidades da área. A ideia é que eles assinem a carta e se comprometam com as metas estabelecidas.
Lançada em 31 de agosto, a carta reúne sete desafios prioritários que devem ser encarados pelo próximo presidente, entre eles a erradicação do analfabetismo, a ampliação das matrículas no ensino superior e profissionalizante e a universalização do atendimento em creches para crianças até 3 anos de idade.
Entre as metas estabelecidas para que esses objetivos sejam atingidos, está a ampliação do investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. Hoje, o país investe em torno de 4,7%, segundo dados mais recentes do Ministério da Educação. Também estão listados outros compromissos como a promoção da valorização dos profissionais da educação, a garantia da gestão democrática dos sistemas de ensino e o aperfeiçoamento das políticas de avaliação.
Dilma vai receber a carta de representantes do movimento às 14h, em um evento em São Paulo (SP). O encontro com José Serra será em Londrina (PR), às 19h.
As entidades responsáveis pelo documento são:
1.Academia Brasileira de Ciências (ABC)
2.Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem)
3.Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae)
4.Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped)
5.Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG)
6.Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)
7.Campanha Nacional pelo Direito à Educação
8.Central Única dos Trabalhadores (CUT)
9.Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec)
10.Centro de Estudos Educação e Sociedade (Cedes)
11.Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)
12.Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
13.Confederação Nacional dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino (Contee)
14.Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
15.Conselho Nacional de Educação (CNE)
16.Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed)
17.Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE)
18.Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)
19.Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
20.Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
21.Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM)
22.Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
23.Movimento Todos Pela Educação
24. União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
25.União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme)
26.União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)
27.União Nacional dos Estudantes (UNE)
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Edição: Lana Cristina
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Alguns erros gramaticais e ortográficos mais comuns

Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja os cem mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.
1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
4 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
5 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
6 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
7 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
8 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.
9 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
10 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
11 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
12 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
13 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.
14 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).
15 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
16 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
17 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
18 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
19 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
20 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
21 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
22 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.
23 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
24 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").
25 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.
26 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.
27 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...
28 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).
29 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.
30 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).
31 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.
32 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.
33 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.
34 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

sábado, 9 de outubro de 2010

Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?

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Simão Marinho, da PUC-MG, fala sobre as dificuldade de integrar educação e sites
Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 87% dos usuários de internet do país utilizam uma rede social - 83% deles usam esses serviços para finalidades pessoais. É legítimo supor que estudantes e professores também se relacionam por meio daqueles sites. Contudo, se as redes são hoje território da amizade, da diversão e da paquera, ainda é difícil pensar em usos pedagógicos para a ferramenta. Pelo menos é isso que conclui Simão Marinho, coordenador do programa de pós-graduação em educação da PUC-MG e assessor pedagógico do programa Um Computador por Aluno, do governo federal. “A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento”. E isso, segundo o especialista, assusta escolas e professores. Confirma a seguir os principais trechos da entrevista com Marinho, convidado a falar sobre o tema em um painel especial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se encerra neste domingo.
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As redes sociais já fazem parte da educação?
Do ponto de vista pedagógico, acredito que ainda não há nenhum impacto das redes sociais virtuais na educação. Fora da escola, ou mesmo para entrar em contato com os amigos da escola, os alunos fazem uso das redes – Orkut, Facebook, MySpace –, mas elas ainda não são usadas para outros fins.

Quais os entraves à aproximação entre escolas e redes digitais?
A primeira dificuldade está na estrutura da escola e na postura do professor. Dificilmente, eles chegariam ao modelo ideal de rede, que é aquela que não tem centro, não tem comando nem poder. Dentro dessa estrutura, vejo uma enorme dificuldade para a escola fazer uso dessas redes porque seria preciso que os que os professores não se sentissem comandando alunos, determinando tarefas. Além disso, existem alguns riscos nas redes sociais que a escola não quer assumir, como o da segurança, do bullying e da pedofilia. Por tudo isso acredito que hoje a escola não está na rede, e a rede não está na escola.

A liberdade característica das redes sociais é um empecilho?
Sim. A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento, do mais benigno ao mais nocivo. Isso sem dúvida é um complicador, porque nem todos que estão ali são os parceiros de escola.

Se a escola ainda não está na rede, o senhor sente uma demanda dos alunos para que ela esteja? Acho que os alunos não estão interessados nesse envolvimento. Se você descola da questão educacional, eles se envolvem nas redes e até abordam questões ligadas à escola, mas não são questões ligadas ao aprendizado. Tive acesso a uma pesquisa nos Estados Unidos onde a maioria dos alunos pedia aos professores que não estabelecessem contato nas redes sociais. É como se dissessem: ‘Acabou a hora da aula, não quero mais falar com você’. Isso acontece, em parte, porque os alunos usam essas redes inclusive para criticar os professores. O Orkut, por exemplo, tem aquelas comunidades ‘Eu odeio o professor fulano’. Então os alunos não querem o professor na rede. Com esse tipo de uso, a escola fica ainda mais desconfiada em usar as redes.

Fora da sala de aula, os alunos e até os professores fazem uso das redes sociais por lazer.
Transformar esse lazer em aprendizado é um desafio?
É um grande desafio. O ideal seria que o aprendizado tivesse o mesmo gosto saboroso do lazer e fosse uma fruta tão tentadora e suculenta quando a fruta da diversão. Porque os alunos e professores vão atrás disso nas redes sociais, eles querem a conversa afiada com o amigo, trocar ideias, fazer planos para o fim de semana. Algumas escolas isoladamente já conseguiram superar esse desafio, mas são poucas. Não estou dizendo que não funcione, mas acredito que ainda não encontramos a fórmula para isso.

Quais seriam as vantagens de uma escola integrada às redes sociais?
A vantagem maior seria que as escolas, os professores e os alunos conversassem entre si e trocassem experiências. Mas a discussões deveria girar em torno da educação ou a rede social vira apenas um playground, uma área de lazer e entretenimento. E para que isso aconteça é preciso que cada nó dessa rede tenha uma importância e contribua para a discussão, porque a comunicação por esse meio pressupõe igualdade, sem ninguém controlando as cordinhas da rede. E acredito que esse seja um complicador para as escolas.

O que escolas e educadores devem evitar em matéria de redes sociais?
Os professores não devem reprisar na virtualidade aquilo que está acontecendo na sala de aula, ou seja, devem buscar expandir na internet os conteúdos ensinados na escola. Os conteúdos são importantes, mas tratar de assuntos que extrapolem o aprendizado também pode ser interessante. Por exemplo, professores e alunos podem discutir o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas redes sociais. Podem – e devem – discutir o vestibular, dificuldades, carreira. Se a escola começar a criar essas espaços e fóruns, pode ser que a rede funcione. 

Alguns entusiastas defendem que o bom uso das redes sociais pode funcionar como catalisador da reinvenção da escola. O senhor acredita nisso?
Isso é coisa de entusiasta! Não podemos jogar na ferramenta o peso da inovação pedagógica. Nenhuma máquina muda a escola. O que muda a escola é o professor e não acredito que apenas o fato de ele se integrar a uma rede social mude alguma coisa. Antes disso, ele precisa entender que a educação hoje tem um outro significado. Hoje o professor já não é a única fonte de informação que ele aluno tem. Ele precisa entender que o papel dele é criar estratégias para que o aluno aprenda, seja com a escola, com a internet, com o celular ou com o livro.

O senhor é assessor pedagógico do programa do governo federal Um Computador por Aluno (UCA). O que de fato os alunos desenvolvem com a ajuda do computador?
Com o computador, eles têm acesso a fontes de informações diversas, além de ter nas mãos a possibilidade de se expressar por linguagens multimidiáticas. O laptop do UCA é computador, comunicador, telefone, câmera de vídeo e fotográfica, gravador digital, entre outros. Ele é fundamentalmente um instrumento para a linguagem múltipla que eu utilizo quando preciso. E junto com a discussão da inovação tecnológica tentamos discutir a inovação pedagógica. E só assim poderemos transformar a escola.

Fonte:
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prêmio Nobel de Literatura - Ano 2010

O Prêmio Nobel de Literatura de 2010, Mario Vargas Llosa agradeceu e comemorou em suas primeiras palavras na conferência de imprensa em Nova York, onde está ministrando um curso sobre Borges. 
O peruano Mario Vargas Llosa confessou "chocado e incentivou muito" DEPOIS de ter sido agraciado com ou Prémio Nobel da Literatura em 2010.

O recentemente premiado com o Nobel disse que tudo começou com um telefonema do secretário-geral da Academia Sueca. "Depois que começou essa loucura e não tive tempo para pensar um pouco o que este prêmio".
Por outro lado, lembrou que ele vai continuar a escrever: "Eu não vou parar de escrever é minha maneira de viver, que organiza a minha vida, sustenta e é também uma forma de gozo e prazer que me deu. literatura ".
Dada a pergunta esperada das discrepâncias que tem com o colega laureado com Gabriel García Márquez, Vargas Llosa optou por não discutir esta questão e simplesmente fazer a sua apreciação pública para a instrução "amor" por ocasião do escritor colombiano deste prêmio.
O autor de "A Cidade e os Cães" (1962), "La Casa Verde (1965), antaleón P e Especial '(1973) e" Tia Julia e o roteirista" (1977) receberá 10 milhões de coroas suecas ( 1.000.000 €) para o prêmio.  Sua novela seguinte, 'O Sonho do Celtic ", é publicado de novembro próximo.


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Jorge Mario Pedro Vargas Llosa, escritor e estudioso do cidadão peruano e espanhol em 1993, é um dos inovadores do romance realista. Ele também cultiva o jornalismo e a crítica de cinema e arte, com prêmios de trabalho máxima outorgada hispânica: Príncipe de Astúrias de las Letras (1986, compartilhado com Rafael Lapesa), Metro (1993 e Morte nos Andes) e Cervantes ( , 1994). Ele nasceu em 28 de março de 1936 em Arequipa (Peru).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Los días de la semana











Hola chicos, ¿qué tal les va? Bueno, hace algunas semanas he empezado a enseñar a unos nuevos alumnos que nunca habían tenido contacto con la lengua española, pero bueno, eso les pasa a muchos incluso me pasó a mí hace mucho tiempo, y una cosa que percibo es que cuando estamos aprendiendo el habla española hacemos mucha relación con el portugués y eso en muchos casos nos ayuda, sin embargo en otros no. Es sobre eso que me gustaría hablar hoy, en especial sobre el uso de los días de la semana.
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Bueno, los días de la semana son: el lunes, el martes, el miércoles, el jueves, el viernes, el sábado y el domingo.
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La primera cosa que tenemos que poner atención es que son todos masculinos diferentemente del portugués, ya que en portugués son femeninos, excepto el sábado y el domingo, bueno pero algo más importante todavía es como usarlos.
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En portugués tenemos una forma más culta (gramaticalmente correcta) y otra más informal, si es que puedo decirlo así, por ejemplo:

·                         João, quando você joga futebol? Eu jogo às quartas e aos domingos. Ou, eu jogo nas quartas e nos domingos.
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Bueno, esa pregunta en español quedaría así:
·                         Juan, ¿cuándo juegas al fútbol? Juego los miércoles y los domingos.
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Entonces, cuando hacemos la relación con el portugués imaginamos que:
À(s) en español es igual a: a la(s);
Ao es igual a: al;
Aos es igual a: a los;
Na(s) es igual a: en la(s);
No es igual a: en el;
Nos es igual a: en los.
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Esto no está mal, pero no vale para el uso de los días de la semana y otros períodos de tiempo como semanas, meses, semestres y años por ejemplo. Por eso cuando decimos que (jogo às quartas ou nas quartas) en español solamente usamos el artículo y no utilizamos las preposiciones. Así que cuando nos pregunten cuando hacemos algo solamente usaremos el artículo con el día de la semana, algunos ejemplos:
¿Cuándo Ud. estudia? Yo estudio todos los sábados. (yo estudio los sábados)
¿Cuándo va a la fiesta? Voy el martes. (voy el martes)
¿Cuándo vienen sus padres? Vienen el miércoles próximo. (ellos viene el miércoles próximo)
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Ojalá haya quedado claro. Pongan atención al usar los días de la semana, recuerden que solamente usamos el artículo con el nombre del día.
Hasta luego.
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Fonte: 
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