"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Escritores da Liberdade

FILME RETRATA FORÇA HUMANIZADORA DA LITERATURA















A atriz Hilary Swank vive o papel da professora Erin Gruwell.

Escritores da Liberdade (Freedom Writers, EUA, 2007, 123 min.), dirigido por Richard La Gravenese, se baseia na experiência real da professora Erin Gruwell. Erin ganhou destaque nos Estados Unidos pelo trabalho realizado com alunos considerados problemáticos, da sala 203 do Wilson High School, em Long Beach, na Califórnia. A professora tomou como base os diários de Anne Frank, sobre a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), e os diários de Zlata Filipovic, sobre a guerra na ex-Iugoslávia, no início da década de noventa, para convidar seus alunos a refletirem sobre sua própria “guerra” e escreverem um diário. O convite se transformará numa série de escritos que mudarão a consciência dos alunos e a comunidade em que vivem. Mais uma prova de que a literatura, isto é, a reflexão profunda transformada em palavra, pode fazer uma pessoa voltar-se para o bem.

Para saber mais sobre o trabalho de Erin Gruwell, acesse o site da Fundação Escritores da Liberdade, em inglês: http://www.freedomwritersfoundation.org/.



O diário de Anne Frank
Este livro é talvez uma das obras mais vendidas e conhecidas em todo o mundo. Nele se retrata uma época histórica, 2ª guerra mundial. É um diário da vida num pequeno anexo, de 12 de Junho de 1942 a 1 de Agosto de 1944, da família de Anne Frank, uma família igual a tantas outras mas que eram judeus. Esta era uma razão de peso, do ponto de vista dos alemães, para serem perseguidos pelas tropas de Hitler. O diário transmite as angústias, as emoções de uma criança perante o terror que a cerca, sob a forma de cartas a uma amiga imaginária a que chamou de "Kitty". No início, ainda em liberdade, Anne Frank descreve o seu dia-a-dia, normal e em tudo semelhante ao dia-a-dia de qualquer adolescente de 13 anos. Progressivamente vamos sendo envolvidos na sua angústia e nos problemas de uma vida partilhada no pequeno anexo por oito pessoas. Termina com a invasão do anexo pela "Grüne Polizei", a prisão dos habitantes, que foram levados para campos de concentração. O anexo foi depois pilhado pela Gestapo.
É comovente saber que não se trata de uma simples história de ficção, mas testemunha um período crucial na história da Europa e do Mundo.

Um comentário:

Bandeira disse...

Juarez assisti recentemente esse filme com meus alunos de 8ª série, foi muito bom, rendeu umas dscussões interessante. ERu recomendo!
Abraços