"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Novas posturas docentes

Acredito que o universo escolar anseia por profissionais mais modernos, audaciosos, dinâmicos, indispensavelmente bem humorados, musicais, dançantes, sem rótulos, estratégicos, competentes, éticos, desprovidos de preconceitos e, acima de tudo, capazes de aproximar crianças e adolescentes da realidade coerente com a prevenção, com a modernidade e com a preparação rumo a um futuro brilhante – o que é direito de todos. Aquela figura docente e, sem sombra de dúvidas, extraordinária para a época da palmatória e do tinteiro, perdeu seu espaço mediante o encantamento da modernidade e do acesso instantâneo à informação e, quem insiste em portar-se como antigamente, infelizmente mantém-se com elevado índice de rejeição, bem como, com notáveis dificuldades em desenvolver seu “excelente” trabalho – o que é muito grave para o contexto. Precisamos promover posturas mais condizentes com a realidade do twitter, MSN, blog, orkut, MP “alguma coisa”, banda da atualidade, abreviações dos papos virtuais, sobre BV, sobre o comportamento dos “ficantes”, das baladas, bem como, com o que jamais deveria sair de moda, ou seja, respeito, honestidade, coerência, ética e assim por diante. Conhecimento inútil e desnecessário? Acredito que não a partir do momento que tais assuntos nos posicionem rumo a patamares de aproximação com nossos estudantes encaminhando-os a situações de confiança e de parceria em relação a nós docentes. É disso que a organização escolar precisa, ou seja, admitir que já ultrapassamos a hora de entendermos que o professor precisa parar de se preocupar unicamente com o comportamento, com as conquistas e com os insucessos dos outros professores e sim, estender seu “zelo” para alunos, pais e comunidade em busca de soluções coletivas e capazes de elevar a qualidade de vida de todo um contingente humano. Frustrações políticas, anseios profissionais e incapacidades visíveis precisam de uma administração mais coerente com o bom convívio humano, ou seja, necessitam se despir de acusações, injúrias, fofocas, negatividades e sabotagens dignas dos que não merecem o nobre título de educador. Senhores Professores... Sigamos rumo a uma melhoria universal, pois acredito termos capacidade para isso. E vocês? Acreditam também? Pensem nisso.



Marcelo Tavares

O autor é Geógrafo, Pós-Graduado em Projetos Interdisciplinares e Práticas Pedagógicas e em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing de Vendas

Um comentário:

Homem disse...

blog bacana!
=DD, sei que pode existir uma diferença de tema, mas gostaria que desse um acesso no meu blog, pode ser tanto pra descontrair ou criticar, seus textos pega firme em certos temas, parabens!