"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Crime e Castigo

Uma novela policial que ultrapassa de longe a fronteira de seu gênero. Um estudante de direito sem dinheiro, inquilino de uma agiota, com uma irmã à beira de um casamento por interesse e uma mãe passando necessidades. O fermento para um possível crime está armado e é nesse drama que mergulha o personagem Rodion Raskolnikov. A cada capítulo, uma revelação e um mote para um dos debates mais antigos da humanidade: existe o direito de matar? Publicado em 1866, o livro "Crime e Castigo" foi sucesso imediato na Rússia e acabou alcançando rapidamente o status de um dos clássicos da literatura mundial.

O romance "Crime e Castigo" pode ser usado em sala de aula para discutir os valores universais. É possível a redenção após um crime? O direito de matar das instituições, como o Estado, é transferível para o indivíduo? A desigualdade econômica legitima o uso da força para a busca da justiça social?


Fiódor Dostoiévski
No dia 11 de novembro de 1821, em Moscou, nasceu Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, um dos mais célebres escritores da humanidade e considerado um dos pais do existencialismo. Estudou em escola militar e tinha epilepsia, à semelhança do escritor brasileiro Machado de Assis.
Tradutor e desenhista, foi preso por agitação social em 1849 e condenado à morte. Já no patíbulo, prestes a ser enforcado, a sua pena foi comutada por quatro anos em um presídio na Sibéria.
Aclamado em vida pela crítica literária da época, Dostoiévski morreu no dia 9 de fevereiro de 1881 em São Petesburgo.




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