sábado, 21 de novembro de 2015
Oscar Wilde
Oscar
Fingal O’Flahertie Wills Wilde nasceu em 16 de outubro de 1854 em Dublin, na
Irlanda. O jovem, que mais tarde se tornaria uma referência na literatura inglesa
do século XIX, começou a estudar língua e literatura grega em Dublin. Elogiado
e premiado nessa área, conseguiu uma bolsa de estudos para estudar em Oxford no
ano de 1874, onde também se destacou e ganhou prêmios, um deles em 1978, por
seu poema “Ravenna”. Durante o tempo de estudo, Wilde fundou o Movimento
Estético, que combatia a arte vitoriana e pregava o conceito da “Arte pela
Arte”, uma atitude moral com brilho novo, sem apego a tradições. Depois de se
formar, Wilde viajou para a Itália e a Grécia, indo em seguida morar em Londres
no ano de 1879. Publicou nessa época seus primeiros textos clássicos. Aos
poucos sua produção literária foi crescendo e Wilde se tornou uma figura
importante nos meios sociais e literários de Londres. Publicou dois livros de
contos, O Fantasma de Canterville (1887) e O príncipe feliz e outras histórias
(1888), além deste único romance, O retrato de Dorian Gray (1891). Alguns
livros marcaram sua carreira como dramatista, O leque de Lady Windermere
(1892), Uma mulher sem importância (1893) e A importância de ser prudente
(1895). Oscar Wilde era conhecido não só por seu trabalho, mas também por sua
aparência física. Muito alto e de personalidade forte, vestia-se de maneira
avessa aos costumes da moda, usando roupas coloridas e excêntricas durante
festas e eventos sociais. Rejeitava a aristocracia e por isso gostava de chocar
e de ter a liberdade de ser quem ele quisesse, sem regras e conveniências.
Embora tenha se casado com Constance Lloyd, também irlandesa, e tido dois filhos,
havia rumores em Londres de que Oscar Wilde fosse homossexual. No ano de 1895,
enfrentou uma disputa jurídica contra o Marquês de Queensbury, que o acusou de
manter relações com seu filho Lorde Alfred Douglas. Revelada a identidade de
seu amante, Oscar Wilde foi condenado a dois anos de trabalhos forçados por
homossexualismo. Durante esse período, escreveu um de seus poemas mais
marcantes, publicado em 1898, “A Balada de Cárcere de Reading”, no qual
descreve a vida na prisão, e um texto em forma de carta a Lorde Alfred chamado
De Profundis. Morreu em Paris em 30 de novembro de 1900. Estava pobre e
sozinho, abandonado pela família e os amigos, praticamente esquecido do grande
público.
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