domingo, 28 de junho de 2009
O soldado e o poeta
Um olhar, um sorriso, uma promessa...
Tantas coisas lindas que o tempo apagou.
Muito se perde
mesmo sob um acompanhamento incessante,
como a dedicação de um soldado
que observa, que protege, que se entrega
se entrega incondicionalmente ao seu bem maior
o amor
e por ele luta e morre.
Não...
não quero ser apenas mais um soldado!
Quero ser um poeta!
Estes sim, estão rodeados pelas belezas das coisas.
Estes não se reportam às casernas,
são livres como pássaros ao vento.
Pobres soldados, que lutam e nem sempre
conquistam a felicidade.
Pobres poetas, que idealizam a felicidade
para contraporem às lutas de seus corações
(Juarez Firmino)
Tantas coisas lindas que o tempo apagou.
Muito se perde
mesmo sob um acompanhamento incessante,
como a dedicação de um soldado
que observa, que protege, que se entrega
se entrega incondicionalmente ao seu bem maior
o amor
e por ele luta e morre.
Não...
não quero ser apenas mais um soldado!
Quero ser um poeta!
Estes sim, estão rodeados pelas belezas das coisas.
Estes não se reportam às casernas,
são livres como pássaros ao vento.
Pobres soldados, que lutam e nem sempre
conquistam a felicidade.
Pobres poetas, que idealizam a felicidade
para contraporem às lutas de seus corações
(Juarez Firmino)
Uma situação muito chacorada
Ontem eu estava na baca de mena zunica quando algo muito chacorado me aconteceu.
Estávamos em uma boletinha, quando resolvi ir ao tineiro; quando voltei percebi que todas as pessoas sulupiavam para mim e binavam; não me dolotei e continuei laninhando.
Já tinha lotuado uns dois cricks e laminhado por toda dara, quando uma zunica se aproximou e tritou que eu havia farenido de telar o cílter da malta quando fui ao tineiro; o pior de tudo é que eu estava felhando uma fubéca xelena!
------------------------
O texto acima, escrito em "português", é utilizado para um exercício de introdução aos estudos de Inglês Instrumental; tente encontra palavras adequadas para substituir pelas palavras estranhas que você encontrar. Eu já resolvi este exercício! Se quiseres ver a minha versão do texto, entre em contato pelo juarezfirmino2013sp@outlook.com ou pelo meu profile no Facebook
Estávamos em uma boletinha, quando resolvi ir ao tineiro; quando voltei percebi que todas as pessoas sulupiavam para mim e binavam; não me dolotei e continuei laninhando.
Já tinha lotuado uns dois cricks e laminhado por toda dara, quando uma zunica se aproximou e tritou que eu havia farenido de telar o cílter da malta quando fui ao tineiro; o pior de tudo é que eu estava felhando uma fubéca xelena!
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O texto acima, escrito em "português", é utilizado para um exercício de introdução aos estudos de Inglês Instrumental; tente encontra palavras adequadas para substituir pelas palavras estranhas que você encontrar. Eu já resolvi este exercício! Se quiseres ver a minha versão do texto, entre em contato pelo juarezfirmino2013sp@outlook.com ou pelo meu profile no Facebook
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Nem a Microsoft conseguiu resolver...
Prezado Técnico,
Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [ Bebê.exe] que ocupa muito espaço no HD. Por outro lado, o [Esposa1.0] se auto-instala em todos os outros programas e é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo. Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], [Noite_De_Farra 2.5] ou [Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente. Além disso, de tempos em tempos um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando abruptamente a execução de um comando. Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou rodando meus aplicativos preferidos. Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente. Poderia ajudar-me? Por favor!
Ass: Usuário Arrependido
RESPOSTA: Prezado Usuário, Sua queixa é muito comum entre os usuários, mas é devido, na maioria das vezes, a um erro básico de conceito: muitos usuários migram de qualquer versão [Noiva x.0] para [Esposa 1.0] com a falsa idéia de que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário. Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: é um sistema operacional completo, criado para controlar todo o sistema. É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão [Noiva x.0], porque há aplicativos criados pelo [Esposa 1.0], como o [Filhos.dll], que não poderiam ser deletados, também ocupam muito espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0]. É impossível desinstalar, deletar ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados. Você não pode voltar ao [Noiva x.0] porque [Esposa1.0] não foi programado para isso. Alguns usuários tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar a [Noiva Plus] ou o [Esposa 2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes (leia os capítulos "Cuidados Gerais" referente a Pensões Alimentícias" e "Guarda das crianças" do software [CASAMENTO]).
Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [ Bebê.exe] que ocupa muito espaço no HD. Por outro lado, o [Esposa1.0] se auto-instala em todos os outros programas e é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo. Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], [Noite_De_Farra 2.5] ou [Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente. Além disso, de tempos em tempos um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando abruptamente a execução de um comando. Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou rodando meus aplicativos preferidos. Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente. Poderia ajudar-me? Por favor!
Ass: Usuário Arrependido
RESPOSTA: Prezado Usuário, Sua queixa é muito comum entre os usuários, mas é devido, na maioria das vezes, a um erro básico de conceito: muitos usuários migram de qualquer versão [Noiva x.0] para [Esposa 1.0] com a falsa idéia de que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário. Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: é um sistema operacional completo, criado para controlar todo o sistema. É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão [Noiva x.0], porque há aplicativos criados pelo [Esposa 1.0], como o [Filhos.dll], que não poderiam ser deletados, também ocupam muito espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0]. É impossível desinstalar, deletar ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados. Você não pode voltar ao [Noiva x.0] porque [Esposa1.0] não foi programado para isso. Alguns usuários tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar a [Noiva Plus] ou o [Esposa 2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes (leia os capítulos "Cuidados Gerais" referente a Pensões Alimentícias" e "Guarda das crianças" do software [CASAMENTO]).
Uma das melhores soluções é o comando [DESCULPAR.EXE/flores/all] assim que aparecer o menor problema ou se travar o micro. Evite o uso excessivo da tecla [ESC] (escapar).Para melhorar a rentabilidade do [Esposa 1.0 ],aconselho o uso de [Flores 5.1], [Férias_No_Caribe 3.2] ou [Jóias 3.3]. Os resultados são bem interessantes. Mas nunca instale [Secretária_De_Minisaia 3.3], [Antiga_Namorada 2.6] ou [Turma_Do_Chopp 4.6], pois não funcionam depois de ter sido instalado o [Esposa 1.0] e podem causar problemas irreparáveis no sistema. Se você tivesse procurado o suporte técnico antes de instalar o [Esposa1.0] a orientação seria: NUNCA INSTALE O [ESPOSA 1.0]
Agora..... Boa sorte!
Suporte Técnico
Suporte Técnico
quarta-feira, 24 de junho de 2009
As letras K, W e Y são consideradas consoantes ou vogais?
Conforme o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, as letras K, W e Y foram incluídas no alfabeto e obedecem às regras gerais que caracterizam consoantes e vogais. Do ponto de vista fonético-fonológico, consoante é um fonema pronunciado com a interrupção do ar feita por dentes, língua ou lábios. Já a vogal é um fonema pronunciado com a passagem livre do ar pela boca. Outra distinção entre um grupo e outro de letras recai sobre a pronúncia: a consoante precisa de uma vogal para formar sílabas e ser pronunciada, e a vogal, não. Ela se basta.
Seguindo essas regras, o Y é uma vogal, já que foi traduzido do alfabeto grego como I e mantém esse som nas palavras em que é usado, como em ioga. Quando aportuguesada, a palavra originalmente grafada com Y passa a ser grafada com I - como em iene, moeda japonesa. O K corresponde, em português, ao som do C ou QU - como vemos em Kuait -, sendo considerado consoante. Já o W deve ser empregado de acordo com a sua pronúncia na língua original, isto é, ora com som de V, quando proveniente do alemão (como Wagner), ora com som de U, quando da origem inglesa (caso de web). Com isso, a letra W é considerada consoante ou vogal, conforme o uso.
Mauricio Silva
Universidade Federal Fluminense
quarta-feira, 17 de junho de 2009
O EMPAREDADO
"(...) Eu não pertenço à velha árvore genealógica das intelectualidades medidas, dos produtos anêmicos dos meios lutulentos, espécies exóticas de altas e curiosas girafas verdes e spleenéticas de algum maravilhoso e babilônico jardim de lendas... Num impulso sonâmbulo para fora do círculo sistemático das Fórmulas preestabelecidas, deixei-me pairar, em espiritual essência, em brilhos intangíveis, através dos nevados, gelados e peregrinos caminhos da Via Láctea...
E é por isso que eu ouço, no adormecimento de certas horas, nas moles quebreiras de vagos torpores enervantes, na bruma crepuscular de certas melancolias, na contemplatividade mental de certos poentes agonizantes, uma voz ignota, que parece vir do fundo da Imaginação ou do fundo mucilaginoso do Mar ou dos mistérios da Noite - talvez acordes da grande Lira noturna do Inferno e das harpas remotas de velhos céus esquecidos, murmurar-me:
"Tu és dos de Cam, maldito, réprobo, anatematizado! Falas em Abstrações, em Formas, em Espiritualidade, em Requintes, em Sonhos! Como se tu fosses das raças de ouro e da aurora, se viesses dos arianos, depurado por todas as civilizações, célula por célula, tecido por tecido, cristalizado o teu ser num verdadeiro cadinho de idéias, de sentimentos - direito, perfeito, das perfeições oficiais dos meios convencionalmente ilustres! Como se viesses do Oriente, rei! Em galeras, dentre opulências, ou tivesses a aventura magna de ficar perdido em Tebas, desoladamente cismando através de ruínas; ou a iriada, peregrina e fidalga fantasia dos Medievos, ou a lenda colorida e bizarra por haveres adormecido e sonhado, sob o ritmo claro dos Astros, junto às priscas margens venerandas do Mar Vermelho!
Artista! Pode lá isso ser se tu és d'África, tórrida e bárbara, devorada insaciavelmente pelo deserto, tumultuada de matas bravias, arrastada sangrando no lodo das Civilizações despóticas, torvamente amamentada com o leite amargo e venenoso da Angústia! A África arrebatada nos ciclones torvelinhantes das Impiedades supremas, das Blasfêmias absolutas, gemendo, rugindo, bramando no caos feroz, hórrido, das profundas selvas brutas, a sua formidável dilaceração humana! A África laocoôntica, alma de trevas e de chamas, fecundada no Sol e na Noite, errantemente tempestuosa como a alma espiritualizada e tantálica da Rússia, gerada no Degredo e na Neve - pólo branco e pólo negro de Deus!
- Artista?! Loucura! Loucura! Pode lá isso ser se tu vens dessa longínqua região desolada, lá do fundo exótico dessa África sugestiva, gemente, Criação dolorosa e sanguinolenta de Satãs rebelados, dessa flagelada África grotesca e triste, melancólica, gênese assombrosa de gemidos, tetricamente fulminada pelo banzo mortal; dessa África dos Suplícios, sobre cuja cabeça nirvanizada pelo desprezo do mundo Deus arrojou toda a peste letal e tenebrosa das maldições eternas!
A África virgem, inviolada no Sentimento, avalanche humana amassada com argilas funestas e secretas para fundir a Epopéia suprema da Dor do Futuro, para fecundar talvez os grandes tercetos tremendos de algum e novo majestoso Dante negro! Dessa África que parece gerada para os divinos cinzéis das colossais e prodigiosas esculturas, para as largas e fantásticas Inspirações convulsas de Doré - inspirações inflamadas, soberbas, choradas, soluçadas,bebidas nos Infernos e nos Céus profundos do Sentimento humano. Dessa África cheia de solidões maravilhosas, de virgindades animais instintivas, de curiosos fenômenos de esquisita Originalidade, de espasmos de Desespero, gigantescamente medonha, absurdamente ululante - pesadelo de sombras macabras - visão valpurgiana de terríveis e convulsos soluços noturnos circulando na Terra e formando, com as seculares, despedaçadas agonias da sua alma renegada, uma auréola sinistra, de lágrimas e sangue, toda em torno da Terra...
Não! Não! Não! Não transporás os pórticos milenários da vasta edificação do mundo, porque atrás de ti e adiante de ti não sei quantas gerações foram acumulando, pedra sobre pedra, pedra sobre pedra, que para aí estás agora o verdadeiro emparedado de uma raça. Se caminhares para a direita baterás e esbarrarás, ansioso, aflito, numa parede horrendamente incomensurável de Egoísmos e Preconceitos! Se caminhares para a esquerda, outra parede, de Ciências e Críticas, mais alta do que a primeira, te mergulhará profundamente no espanto! Se caminhares para a frente, ainda nova parede, feita de Despeitos e Impotências, tremenda, de granito, broncamente se elevará ao alto! Se caminhares, enfim, para trás, ah! ainda, uma derradeira parede, fechando tudo, fechando tudo - horrível - parede de Imbecilidade e Ignorância, te deixará num frio espasmo de terror absoluto...
E, mais pedras, mais pedras se sobreporão às pedras já acumuladas, mais pedras, mais pedras... Pedras destas odiosas, caricatas e fatigantes Civilizações e Sociedades... Mais pedras, mais pedras! E as estranhas paredes hão de subir longas, negras, terríficas! Hão de subir, subir, subir, mudas, silenciosas, até as Estrelas, deixando-te para sempre perdidamente alucinado e emparedado dentro do teu Sonho..."
Cruz e Souza
ln: Obras. São Paulo, Edições Cultura, 1943.
E é por isso que eu ouço, no adormecimento de certas horas, nas moles quebreiras de vagos torpores enervantes, na bruma crepuscular de certas melancolias, na contemplatividade mental de certos poentes agonizantes, uma voz ignota, que parece vir do fundo da Imaginação ou do fundo mucilaginoso do Mar ou dos mistérios da Noite - talvez acordes da grande Lira noturna do Inferno e das harpas remotas de velhos céus esquecidos, murmurar-me:
"Tu és dos de Cam, maldito, réprobo, anatematizado! Falas em Abstrações, em Formas, em Espiritualidade, em Requintes, em Sonhos! Como se tu fosses das raças de ouro e da aurora, se viesses dos arianos, depurado por todas as civilizações, célula por célula, tecido por tecido, cristalizado o teu ser num verdadeiro cadinho de idéias, de sentimentos - direito, perfeito, das perfeições oficiais dos meios convencionalmente ilustres! Como se viesses do Oriente, rei! Em galeras, dentre opulências, ou tivesses a aventura magna de ficar perdido em Tebas, desoladamente cismando através de ruínas; ou a iriada, peregrina e fidalga fantasia dos Medievos, ou a lenda colorida e bizarra por haveres adormecido e sonhado, sob o ritmo claro dos Astros, junto às priscas margens venerandas do Mar Vermelho!
Artista! Pode lá isso ser se tu és d'África, tórrida e bárbara, devorada insaciavelmente pelo deserto, tumultuada de matas bravias, arrastada sangrando no lodo das Civilizações despóticas, torvamente amamentada com o leite amargo e venenoso da Angústia! A África arrebatada nos ciclones torvelinhantes das Impiedades supremas, das Blasfêmias absolutas, gemendo, rugindo, bramando no caos feroz, hórrido, das profundas selvas brutas, a sua formidável dilaceração humana! A África laocoôntica, alma de trevas e de chamas, fecundada no Sol e na Noite, errantemente tempestuosa como a alma espiritualizada e tantálica da Rússia, gerada no Degredo e na Neve - pólo branco e pólo negro de Deus!
- Artista?! Loucura! Loucura! Pode lá isso ser se tu vens dessa longínqua região desolada, lá do fundo exótico dessa África sugestiva, gemente, Criação dolorosa e sanguinolenta de Satãs rebelados, dessa flagelada África grotesca e triste, melancólica, gênese assombrosa de gemidos, tetricamente fulminada pelo banzo mortal; dessa África dos Suplícios, sobre cuja cabeça nirvanizada pelo desprezo do mundo Deus arrojou toda a peste letal e tenebrosa das maldições eternas!
A África virgem, inviolada no Sentimento, avalanche humana amassada com argilas funestas e secretas para fundir a Epopéia suprema da Dor do Futuro, para fecundar talvez os grandes tercetos tremendos de algum e novo majestoso Dante negro! Dessa África que parece gerada para os divinos cinzéis das colossais e prodigiosas esculturas, para as largas e fantásticas Inspirações convulsas de Doré - inspirações inflamadas, soberbas, choradas, soluçadas,bebidas nos Infernos e nos Céus profundos do Sentimento humano. Dessa África cheia de solidões maravilhosas, de virgindades animais instintivas, de curiosos fenômenos de esquisita Originalidade, de espasmos de Desespero, gigantescamente medonha, absurdamente ululante - pesadelo de sombras macabras - visão valpurgiana de terríveis e convulsos soluços noturnos circulando na Terra e formando, com as seculares, despedaçadas agonias da sua alma renegada, uma auréola sinistra, de lágrimas e sangue, toda em torno da Terra...
Não! Não! Não! Não transporás os pórticos milenários da vasta edificação do mundo, porque atrás de ti e adiante de ti não sei quantas gerações foram acumulando, pedra sobre pedra, pedra sobre pedra, que para aí estás agora o verdadeiro emparedado de uma raça. Se caminhares para a direita baterás e esbarrarás, ansioso, aflito, numa parede horrendamente incomensurável de Egoísmos e Preconceitos! Se caminhares para a esquerda, outra parede, de Ciências e Críticas, mais alta do que a primeira, te mergulhará profundamente no espanto! Se caminhares para a frente, ainda nova parede, feita de Despeitos e Impotências, tremenda, de granito, broncamente se elevará ao alto! Se caminhares, enfim, para trás, ah! ainda, uma derradeira parede, fechando tudo, fechando tudo - horrível - parede de Imbecilidade e Ignorância, te deixará num frio espasmo de terror absoluto...
E, mais pedras, mais pedras se sobreporão às pedras já acumuladas, mais pedras, mais pedras... Pedras destas odiosas, caricatas e fatigantes Civilizações e Sociedades... Mais pedras, mais pedras! E as estranhas paredes hão de subir longas, negras, terríficas! Hão de subir, subir, subir, mudas, silenciosas, até as Estrelas, deixando-te para sempre perdidamente alucinado e emparedado dentro do teu Sonho..."
Cruz e Souza
ln: Obras. São Paulo, Edições Cultura, 1943.
Eu amo você, Língua Portuguesa
Às vezes sinto-me feliz e expresso minha felicidade ao seu lado, companheira amiga, mistério que estou sempre descobrindo. A felicidade tem corpo e cor e pulsa no meu coração e corre a se encontrar com você, então a felicidade vira palavra e eu sofro um pouco porque não sei qual a melhor palavra para expressar o que sinto... Alegria? Contentamento? Entusiasmo?
Certos momentos, você sabe, inunda-me uma tristeza sem fim. Mar cheio de ondas, covas profundas de dor e melancolia, então eu olho ao redor e vejo-me tão só, tão só que nem palavras tenho. Mas até nessa angústia completa sinto a necessidade de que você esteja por perto. É a primeira coisa que procuro: nomear a minha dor.
Em outro momento estou inventivo e encontro mil planos para melhorar o mundo, para fazer a vida dos outros mais feliz, para resolver todos os problemas, para que todos se sintam mais completos e verdadeiros. Nessas horas, também você está em mim e eu mergulho nas suas entranhas e tento levar você, a sua riqueza, até o outro que me escuta. Às vezes é tão difícil!
Faltam exércitos de grandes pensadores, como existem na língua inglesa ou francesa. Faltam muitos poetas, filósofos, sábios, cientistas pensando em português. Expressar raciocínios mais elaborados em português é um verdadeiro desafio. É preciso ter paciência... Você é um diamante, que vai ganhando brilho na lapidação de sua história. História de amor, que você faz com os que aprenderam a amar o seu idioma nas dificuldades de quem você é e de quem nós somos.
Assim eu amo e amar é dizer que se ama e eu amo em português. Não consigo me imaginar dizendo “I love you” para o ser amado e isso ter o mesmo gosto, a mesma sensação boa de amor que é dizer, mesmo com erro gramatical: “Eu te amo, você é o meu amor!” E é isso que digo agora, minha língua mãe, em que aprendi a ser quem sou: Eu te amo, você é o meu amor.
Certos momentos, você sabe, inunda-me uma tristeza sem fim. Mar cheio de ondas, covas profundas de dor e melancolia, então eu olho ao redor e vejo-me tão só, tão só que nem palavras tenho. Mas até nessa angústia completa sinto a necessidade de que você esteja por perto. É a primeira coisa que procuro: nomear a minha dor.
Em outro momento estou inventivo e encontro mil planos para melhorar o mundo, para fazer a vida dos outros mais feliz, para resolver todos os problemas, para que todos se sintam mais completos e verdadeiros. Nessas horas, também você está em mim e eu mergulho nas suas entranhas e tento levar você, a sua riqueza, até o outro que me escuta. Às vezes é tão difícil!
Faltam exércitos de grandes pensadores, como existem na língua inglesa ou francesa. Faltam muitos poetas, filósofos, sábios, cientistas pensando em português. Expressar raciocínios mais elaborados em português é um verdadeiro desafio. É preciso ter paciência... Você é um diamante, que vai ganhando brilho na lapidação de sua história. História de amor, que você faz com os que aprenderam a amar o seu idioma nas dificuldades de quem você é e de quem nós somos.
Assim eu amo e amar é dizer que se ama e eu amo em português. Não consigo me imaginar dizendo “I love you” para o ser amado e isso ter o mesmo gosto, a mesma sensação boa de amor que é dizer, mesmo com erro gramatical: “Eu te amo, você é o meu amor!” E é isso que digo agora, minha língua mãe, em que aprendi a ser quem sou: Eu te amo, você é o meu amor.
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LANDEIRA, José Luís e MATEOS, João Henrique
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Quero
Quero acordar em meio aos meus mais belos sonhos.
Voltar no tempo, talvez, e fazer tudo novamente.
Só que desta vez um pouco mais devagar,
pois somente devagar é que a pura essência pode ser captada.
Assim como a chuva fina molha mais a terra,
eu quero seguir em pequenos passos numa longa estrada.
E se no caminho minha bagagem pesar,
vou jogar tudo lá mesmo, vou viver o meu sonho.
Oh! Sonho dourado
Torne realidade.
Faça com que não existam sapatos, tampouco espinhos.
Para que meus pés não se apertem nem se machuquem.
Então caminharei devagarinho.
Estradinha de terra batida, cheiro de mato verde.
E entre o gorjear de pintarroxos, sabiás e tico-ticos,
me maravilharei com o esplendor do nascer do sol,
começando a abrilhantar o sublime orvalho,
que mais parece lágrimas
daqueles que ainda não viveram seus sonhos.
(Juarez Firmino)
Voltar no tempo, talvez, e fazer tudo novamente.
Só que desta vez um pouco mais devagar,
pois somente devagar é que a pura essência pode ser captada.
Assim como a chuva fina molha mais a terra,
eu quero seguir em pequenos passos numa longa estrada.
E se no caminho minha bagagem pesar,
vou jogar tudo lá mesmo, vou viver o meu sonho.
Oh! Sonho dourado
Torne realidade.
Faça com que não existam sapatos, tampouco espinhos.
Para que meus pés não se apertem nem se machuquem.
Então caminharei devagarinho.
Estradinha de terra batida, cheiro de mato verde.
E entre o gorjear de pintarroxos, sabiás e tico-ticos,
me maravilharei com o esplendor do nascer do sol,
começando a abrilhantar o sublime orvalho,
que mais parece lágrimas
daqueles que ainda não viveram seus sonhos.
(Juarez Firmino)
domingo, 14 de junho de 2009
Análise vocabular
Recentemente, enquanto seguia para o trabalho, observei que pessoas inconscientemente transgrediam as normas de trânsito ao atravessarem ruas movimentadíssimas fora das faixas de segurança. O que mais me chamou a atenção, entretanto, foi o comentário que uma motorista disparou contra alguém entre as pessoas que atravessavam na frente de determinado automóvel:
“— Oh, judiação! Mesmo com a coitada da criancinha nos braços, aquela mulata fica correndo risco de vida. Fica atravessando a rua de qualquer jeito.”
Diante do comentário acima proferido pela motorista, nada menos que quatro vocábulos merecem ser analisados. São eles:
1. Judiação - do verbo judiar, de Judas, e, por conseguinte, de judeu, da palavra originada do adjetivo relacionado à cultura judaica. O povo judeu, por longos tempos, tem sofrido forte preconceito [com traços de ódio, inclusive] devido aos desdobramentos decorridos na história do cristianismo, foram vítimas do holocausto. O verbo judiar e os vocábulos cognatos, pela carga negativa que trazem em si, devem ser evitados;
2. Coitada - da palavra coito, cujo conceito proposto pelos teóricos da literatura se refere àquele que sofre por um amor não correspondido, mas que também pode indicar rotulagem pejorativa e de foro íntimo, por denominar o indivíduo que não recebeu o devido reconhecimento paterno;
3. Mulata - de mula, ou ainda, de cor semelhante à da mula, denominação originada na formação do Brasil colonial, em que os indivíduos nascidos da miscigenação de duas raças, negros africanos e “colonizadores” europeus, por não serem devidamente reconhecidos nem nas senzalas e tampouco nas casas grandes, eram conhecidos como mulatos. Na contemporaneidade passou-se a serem denominados como "morenos". Já o vocábulo “moreno” vem de mouro, dos mouros invasores, povo do norte da África, que exerceu forte presença na Península Ibérica na Idade Média.
4. Correndo risco de vida - expressão que denota total desatenção por parte do falante, pois no caso específico, aquele que atravessa a via pública fora da faixa de pedestres, ou cometa algo que coloque a própria vida em risco, está, na verdade, cometendo um ato cuja conseqüência possa lhe acarretar o risco de morte.
sábado, 13 de junho de 2009
Eles não tomavam banho!?!?!?!?
O hábito de recorrer a banhos a domicilio tinha sido importado da Alemanha, sob a Restauração, mas o custo tendia a restringir o seu uso. No fim do século, banhistas ambulantes, em geral homens fortes de Auverne (região da França) que carregavam banheira e água quente até um apartamento e, depois, desciam com tudo de novo, eram figuras familiares; dar-lhes ordens falsas era uma piada favorita dos estudantes. Entretanto, vejam como o processo ainda continuava a ser excepcional e complicado — até na alta sociedade. Em 1898, Pauline de Broglie, então com dez anos de idade, pegou sarampo. Quando se recuperou, o doutor receitou um banho. ‘Foi um caso terrivelmente complicado, e falou-se a respeito durante vários dias. Naturalmente, não havia banheira na casa. Ninguém na família jamais tomara um banho. Nós nos lavávamos em tinas (bacias redondas e baixas...) com cinco centímetros de água, ou então nos esfregávamos com uma esponja, mas a idéia de mergulhar na água até o pescoço nos parecia pagã, quase perversa!’ Alugou-se uma banheira portátil, que foi colocada diante de uma lareira onde se acendeu um fogo (em junho), e a lata foi coberta com um lençol; a menina entrou na água de camisola.
Por outro lado, as filhas de uma rica família provinciana parecem ter se banhado ‘uma vez por mês no verão, nunca no inverno’, embora não fique claro se a tina circular que usavam era uma banheira ou uma bacia. Ensaboavam-se através de suas camisas de banho, ‘pois nunca teríamos admitido ficar nuas para nos lavar!’ Ao mudar a camisa, fechavam os olhos e faziam o sinal-da-cruz. ‘Cresci sem nunca ter visto meu umbigo’.
WEBER, Eugen. França fin-de-siècle. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p. 78-79.
Por outro lado, as filhas de uma rica família provinciana parecem ter se banhado ‘uma vez por mês no verão, nunca no inverno’, embora não fique claro se a tina circular que usavam era uma banheira ou uma bacia. Ensaboavam-se através de suas camisas de banho, ‘pois nunca teríamos admitido ficar nuas para nos lavar!’ Ao mudar a camisa, fechavam os olhos e faziam o sinal-da-cruz. ‘Cresci sem nunca ter visto meu umbigo’.
WEBER, Eugen. França fin-de-siècle. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p. 78-79.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Pequeno vocabulário para inglês instrumental
Aid É auxílio, adjutório (aids é o plural — ou a 3ª pessoa do verbo to aid)
Alms Não são as almas — é "esmola".
Ant Não é "anta" nem "tia" (mesma pronúncia). É "formiga".
Anthem É hino e não "antena".
Auction Não é "ação". É "leilão".
Away "Afastado". Mas "to pass away" é "falecer".
Bank É também "margem".
Baste Não é "basta". É "alinhavar".
Belch É arroto (não confundir com "cinto" = "belt"..
Bellow Não é abaixo (below) — é "berrar", "esbravejar" (e "bellows" é "fole".
Big-wig Não é uma "peruca grande", é um "cara importante",
Blue Além de "azul" é "triste", "nostálgico"
Bond Não é o "bonde", nem o OO7, É "laço", "elo", "vínculo"
Bonfire Não é "fogo bom". É "fogueira" (a de São João, por ex.).
Book É "livro", mas também "registrar", "marcar", etc.
Brown nose Não é "nariz marrom" (é "puxa-saco"..
Buck Não é "livro". É o "macho do veado" (o animal); e "dólar" (five bucks = cinco dólares).
Bun Não é "bunda". É um "pãozinho doce". e também "coque" de cabelo de mulher.
Cannery Não é "canário" (canary). É fábrica onde se faz o enlatamento (sardinha, doces. etc.).
Carmen Além de "Carmen", também pode ser a equipe de um "carro" (ferroviário, p. ex.).
Castor Oil Não é "óleo de castor". É óleo de rícino.
Chap Não é "chapa". é "meu chapa"...
Chum Não é "sapato" (pronunciado com nasalização). É "amigo do peito". e "chump" é "idiota".
Cloak Não é "relógio". É "manto", "casaco", etc.
Coffin Não é "confim". É "caixão" (ataúde).
Constipation É "prisão de ventre"...
Coroner Não é "coronel" (colonel, pron: Córnel). É uma "espécie de investigador".
Counterfeit Não é "contrafeito". É "falso" (ex; counterfeit money = dinheiro falso.
Curio Não é o pássaro. É "curiosidade" (objeto) "souvenir".
Dam Não é "maldição", nem "dama", é "barragem", "represa".
Date Além de "data" é "Encontro".
Decent Ver a frase: "Are you decent?" Não é "você é decente?, mas sim, "você está vestida?".
Diffident Não é "dissidente". É "acanhado", "tímido"...
Double cross Não é "cruz dupla". É "traidor".
Dough Não confundir com "though" (embora, apesar de). — É "massa" (de trigo, p.ex.) e "dinheiro".
Dunce Não é "dançar". É "bobo", "idiota".
Earnest Não é "Ernesto" nem um "ninho na orelha". É "sério".
Egregious Tem um significado totalmente contrário ao de nossa língua: "muito ruim".
Exquisite "Excelente" (em português também tem este significado, mas só é empregado no mau sentido).
Fabric Não é "fábrica". É "pano", "tecido".
Fad Não é "fada". É "onda" (moda, p.ex.).
Fizz Não fiz nada! É uma bebida "gasosa".
Flue Nada "flui". Entre vários significados, é também um tipo de "rede-de-pesca".
Follow Além de "seguir", "acompanhar", etc. é também "compreender".
Forgery Não é "forjaria", é "falsificação" (de assinatura, p.ex.).
Freight Não é "frete". É "carga".
Frog É "rã" ( sapo é "toad"). É também "jacaré" (ferroviário).
Gaol & Jail (ambos pronunciados "djeil". Gozado, né?). É "gaiola", "jaula", "prisão".
Garden Não é só "jardim". É também "horta".
Goods Não é o plural de "bom". É "mercadoria". "Goods Train".
Goof Não é "golfo". É "idiota", "pateta".
Grace Não é só "graça". É também "rezar" — (antes de comer, p.ex.).
Grammar school Escola elementar (grupo escolar).
Grand, Great, Big, Large Cuidado: cada um deles tem uma conotação própria.
Grave É também "cova" (de cemitério).
Grim & Grin Nenhum é "verde" (green). — Grim é "feio" e "grin" é "sorrir".
Grocery Não é "grosseria". É "mercearia".
Grope Não é "grupo". É "apalpar"
Gun Não confundir com "gum". É uma "arma de fogo".
Hospice Não é "hospício". É "asilo", "albergue".
Impair Não é "ímpar". É "danificar", "diminuir o valor de".
Ink e Paint São diferentes. Você não pode pintar uma casa com "ink".
Janitor Não é "genitor". É "faxineiro" (bonito, né?. ("janitorial work = "serviço de limpeza", "faxina". .
Jellyfish Não é "geléia de peixe, é "água viva".
Joke Não é o Joca. É "piada".
Keen, Kin e Kine "Keen" é "vivo", "esperto". "Kin" é "família", "parentesco". "Kine" é o plural oficial de cow.
King's English Não é o Rei da Inglaterra. É o Inglês (língua) perfeito.
Knead Embora soe igual a "need", significa "amassar" (To knead the dough = preparar a massa — de trigo).
Lame Não é "lama". É "coxo", "manco".
Lead (Tem duas pronúncias: "Léd e Líd". . É "conduzir", "guiar", e "chumbo". "grafite".
Learn by Heart Não é "aprender pelo coração", é "decorar"..
Lent Não é "lente" nem "lento". É "quaresma".
Lung Não é "longo". é "pulmão".
Memento Não é "momento". É uma "lembrança" um "mimo". e a mesma coisa que "keepsake".
Monk Não é macaco (monkey). É "monge".
Moron Não é "marrom". É uma pessoa considerada como "muito estúpida", "grande idiota".
Nightmare Não é o "mar noturno" nem "egua noturna".. É "pesadelo".
Overnight É "pernoite".
Palaver Não é "palavra". É "conversa fiada".
Patron Não é "patrão". É "freguês" (de restaurante, bar); "patronage" é a clientela desses estabelecimentos.
Pay Day O som indicaria algo estranho...mas é "dia do pagamento".
Pen Além de "pena", é também "chiqueiro", "galinheiro", "lugar confinado".
Perverse Não é "perverso". É "pervertido".
Pinochle Não é o "Pinócchio". É um tipo de "jogo de baralho".
Poor Não é "por". Além de "pobre", é também "deficiente", "fraco", "baixo" (poor ahesion = baixo nível de aderência).
Pork Não é o animal, mas sim a sua carne (dele!).
Pork chop Não é "chope de porco". É "costeleta de porco".
Pram É "carrinho de bebê" ("perambulator"..
Prate Não é "prato". É "falar demais" (e bobagem).
Precinct Não é "pressentir" nem "percinta". É mais usado como "distrito policial".
Premises Além de "premissas" é o terreno e as construções nele.
Peimer 1. Cartilha. 2. Cartucho de explosivo. 3. Primeira demão de tinta protetiva sobre metal.
Principal Além de "principal" é também "reitor", "diretor de escola". ("rector' é menos usado, e mais voltado ao clero)
Procure Não é "procurar". É "obter", "conseguir" .
Prompt Não é exatamente "pronto". É "propiciar" e "dica". É o mesmo que "cue", "clue", "hint", "prompt", "tip".
Qualify Ex: "Do I qualify? = Eu preencho os requisitos?"
Quicksilver Não é "prata rápida". É o "mercúrio".
Quotation marks Não são marcas de cotação. São "aspas" (" ").
Quote e Unquote É "abrir aspas" e "fechar aspas", respectivamente.
Quiz Não é "quis". É "questionário", "adivinhação", "perguntas".
Ram Não é rã. É "carneiro" e "aríete".
Real Estate Não é um "reinado". É um "imóvel" (casa, terreno, etc.).
Relation "Relação", mas também "parentesco".
Relay Não é "releio". É "relé" e "revezamento".
Rib Não é "riba". É "costela".
Riches Não é o plural de "ricos". É "riqueza".
Rinse Não é marca de sabão. É "enxagüar".
School "Escola", mas também "cardume", "grupo". (eu já ouvi na TV: "Uma escola de peixes se dirigia ao norte..."..
Scot-free Não é o "escocês livre" nem "uísque de graça". É "sem ter que pagar", "isento de pagamento".
Send for Não é "enviar para". É "mandar chamar", "convocar".
Senior Não é "senhor". É "o mais velho" (de duas pessoas); "superior".
Sexton Não é o sexto (nem cesto). É "sacristão".
Sheep Não é "navio" (ship). É "carneiro", a "ovelha". e seu "rebanho".
Sideburns Não são "queimaduras laterais". São "costeletas" (de barba). (m.q. "burnsides"..
Sin Não é "sim". É "pecar", "pecado".
Ski & Sky Esqui & céu.
Spigot Não é "espiga". É "torneira".
Stationary & Stationery Dois termos que causam confusão: "estacionário" & "papelaria"...
Stone É "pedra", mas também "caroço" (de fruta).
Substitute (substitute for) - Cuidado: "To substitute margarine for butter" = usar margarina em vez de manteiga.
Sympathize Não "simpatizar". É "comiserar-se", "condoer".
Tail gate Não é o "rabo do gato". É: "dirigir na rabeira de outro carro".
Tail(s) Além de "rabo(s)", é "coroa" (de moeda) — Ver "Head(s)".
Talent Não é só "talento", é também "capacidade" para executar algo..
Tang Não é Tanga. É um "cheiro forte, penetrante".
Tap Não é "tapa" (mas pode ser) . É "torneira", "bater de leve" e uma "saida" (de transformador)
Tatoo Não é o bicho. É "tatuagem".
Teetotaler É "abstêmio".
Televisor Não é um "aparelho de TV". É a emissora..
Tenant Não é "tenente". É "inquilino".
Tenet Não é "tenente". É "doutrina", "dogma".
Tenor Além de "tenor", é "teor".
Ticket Além de "tíquete", é "multa de trânsito"
Throttle Não é "trote". É também "acelerador".
Tin & Thin Não é o "Tim". "Tin" é "estanho", "folha- de-flandres" (tin plate) e "lata".
Tinge Não é "tingir". É "matiz", "coloração".
Tint Não é "tinta". É "nuança". "tonalidade".
Tithe & Teeth O primeiro á "dízimo". o segundo são "dentes".
Toast Além de "torrada" é um "brinde" (com um copo...). Ex: "a toast for the bride!"..
Tong & Tongue "Tong" é "tenaz" e "tongs" são tenazes. Tongue é "língua".
Track Não é "traque", é "leito" (ferroviário) e também "rastros".
Tram Não é "trem" (é quase isso). É "bonde".
Travail É "trabalho" (árduo), "labor", "labuta", e "trabalho de parto".
Trays Não confundir (ouvindo) com "três" (3).
Trellis Não é "treliça", é "latada". (Treliça é "Lattice".
Trip Além de viagem", é "tropeçar", "disparar".
Truant Não é o que "luta pela verdade". É o cara que "cabula", "faz gazeta", "gazeia", "mata" (a aula) — (to play truant = "matar aula".
Truck Não é um "truque" (trick). É "truque" (de veículo ferroviário) e "caminhão" (Na Inglaterra, "lorry".. E "Truck Garden" é "horta".
Tune Não é "tom". É "melodia".
Turkey Além de "Turquia" e "peru" é, também, em linguagem de teatro e cinema, "um fiasco de bilheteria", uma "bomba".
Turtle & Tortoise Tartaruga & Cágado.
Twin & Twine Gêmeo & Cordão, (Torçal).
Undertaker Não é "empreendedor", é "agente funerário".
Valuables São as coisas de valor que você tem, ou leva consigo (ex: jóias). - e objetos de valor que devem ser guardados em cofre.
Vamp É o "rosto" (do sapato, isto é, a parte superior). O outro significado é gíria.
Vendor Não é só "vendedor". É também "fornecedor".
Vim Não é "eu vim".é o mesmo que "pep", "brisk".
Waive Não é "onda" (wave), É um termo jurídico: "abrir mão (desistir) de direitos".
Warehouse & Whorehouse Cuidado! — o primeiro é "armazém" e o segundo, "prostíbulo".
Washer Não é "lavador", é "arruela". ("plain washer" não é "máquina de lavar roupa plana" é "arruela lisa"..
Well-to-do Não é "Fazer o bem). É Uma pessoa rica, importante ("well-Off", "Big Wheel").
Whisker Não é o fabricante de "whiskey". É "pelo duro" (do focinho do gato, de pincel, p.ex.).
Work Além de "trabalho", é "fábrica" (nesta acepção é mais usado "works".
Write & Writhe Escrever" e "contorcer-se"
Yet Além de "ainda", etc. é também "já". (have you had your breakfast yet? = Já tomou café?).
Alms Não são as almas — é "esmola".
Ant Não é "anta" nem "tia" (mesma pronúncia). É "formiga".
Anthem É hino e não "antena".
Auction Não é "ação". É "leilão".
Away "Afastado". Mas "to pass away" é "falecer".
Bank É também "margem".
Baste Não é "basta". É "alinhavar".
Belch É arroto (não confundir com "cinto" = "belt"..
Bellow Não é abaixo (below) — é "berrar", "esbravejar" (e "bellows" é "fole".
Big-wig Não é uma "peruca grande", é um "cara importante",
Blue Além de "azul" é "triste", "nostálgico"
Bond Não é o "bonde", nem o OO7, É "laço", "elo", "vínculo"
Bonfire Não é "fogo bom". É "fogueira" (a de São João, por ex.).
Book É "livro", mas também "registrar", "marcar", etc.
Brown nose Não é "nariz marrom" (é "puxa-saco"..
Buck Não é "livro". É o "macho do veado" (o animal); e "dólar" (five bucks = cinco dólares).
Bun Não é "bunda". É um "pãozinho doce". e também "coque" de cabelo de mulher.
Cannery Não é "canário" (canary). É fábrica onde se faz o enlatamento (sardinha, doces. etc.).
Carmen Além de "Carmen", também pode ser a equipe de um "carro" (ferroviário, p. ex.).
Castor Oil Não é "óleo de castor". É óleo de rícino.
Chap Não é "chapa". é "meu chapa"...
Chum Não é "sapato" (pronunciado com nasalização). É "amigo do peito". e "chump" é "idiota".
Cloak Não é "relógio". É "manto", "casaco", etc.
Coffin Não é "confim". É "caixão" (ataúde).
Constipation É "prisão de ventre"...
Coroner Não é "coronel" (colonel, pron: Córnel). É uma "espécie de investigador".
Counterfeit Não é "contrafeito". É "falso" (ex; counterfeit money = dinheiro falso.
Curio Não é o pássaro. É "curiosidade" (objeto) "souvenir".
Dam Não é "maldição", nem "dama", é "barragem", "represa".
Date Além de "data" é "Encontro".
Decent Ver a frase: "Are you decent?" Não é "você é decente?, mas sim, "você está vestida?".
Diffident Não é "dissidente". É "acanhado", "tímido"...
Double cross Não é "cruz dupla". É "traidor".
Dough Não confundir com "though" (embora, apesar de). — É "massa" (de trigo, p.ex.) e "dinheiro".
Dunce Não é "dançar". É "bobo", "idiota".
Earnest Não é "Ernesto" nem um "ninho na orelha". É "sério".
Egregious Tem um significado totalmente contrário ao de nossa língua: "muito ruim".
Exquisite "Excelente" (em português também tem este significado, mas só é empregado no mau sentido).
Fabric Não é "fábrica". É "pano", "tecido".
Fad Não é "fada". É "onda" (moda, p.ex.).
Fizz Não fiz nada! É uma bebida "gasosa".
Flue Nada "flui". Entre vários significados, é também um tipo de "rede-de-pesca".
Follow Além de "seguir", "acompanhar", etc. é também "compreender".
Forgery Não é "forjaria", é "falsificação" (de assinatura, p.ex.).
Freight Não é "frete". É "carga".
Frog É "rã" ( sapo é "toad"). É também "jacaré" (ferroviário).
Gaol & Jail (ambos pronunciados "djeil". Gozado, né?). É "gaiola", "jaula", "prisão".
Garden Não é só "jardim". É também "horta".
Goods Não é o plural de "bom". É "mercadoria". "Goods Train".
Goof Não é "golfo". É "idiota", "pateta".
Grace Não é só "graça". É também "rezar" — (antes de comer, p.ex.).
Grammar school Escola elementar (grupo escolar).
Grand, Great, Big, Large Cuidado: cada um deles tem uma conotação própria.
Grave É também "cova" (de cemitério).
Grim & Grin Nenhum é "verde" (green). — Grim é "feio" e "grin" é "sorrir".
Grocery Não é "grosseria". É "mercearia".
Grope Não é "grupo". É "apalpar"
Gun Não confundir com "gum". É uma "arma de fogo".
Hospice Não é "hospício". É "asilo", "albergue".
Impair Não é "ímpar". É "danificar", "diminuir o valor de".
Ink e Paint São diferentes. Você não pode pintar uma casa com "ink".
Janitor Não é "genitor". É "faxineiro" (bonito, né?. ("janitorial work = "serviço de limpeza", "faxina". .
Jellyfish Não é "geléia de peixe, é "água viva".
Joke Não é o Joca. É "piada".
Keen, Kin e Kine "Keen" é "vivo", "esperto". "Kin" é "família", "parentesco". "Kine" é o plural oficial de cow.
King's English Não é o Rei da Inglaterra. É o Inglês (língua) perfeito.
Knead Embora soe igual a "need", significa "amassar" (To knead the dough = preparar a massa — de trigo).
Lame Não é "lama". É "coxo", "manco".
Lead (Tem duas pronúncias: "Léd e Líd". . É "conduzir", "guiar", e "chumbo". "grafite".
Learn by Heart Não é "aprender pelo coração", é "decorar"..
Lent Não é "lente" nem "lento". É "quaresma".
Lung Não é "longo". é "pulmão".
Memento Não é "momento". É uma "lembrança" um "mimo". e a mesma coisa que "keepsake".
Monk Não é macaco (monkey). É "monge".
Moron Não é "marrom". É uma pessoa considerada como "muito estúpida", "grande idiota".
Nightmare Não é o "mar noturno" nem "egua noturna".. É "pesadelo".
Overnight É "pernoite".
Palaver Não é "palavra". É "conversa fiada".
Patron Não é "patrão". É "freguês" (de restaurante, bar); "patronage" é a clientela desses estabelecimentos.
Pay Day O som indicaria algo estranho...mas é "dia do pagamento".
Pen Além de "pena", é também "chiqueiro", "galinheiro", "lugar confinado".
Perverse Não é "perverso". É "pervertido".
Pinochle Não é o "Pinócchio". É um tipo de "jogo de baralho".
Poor Não é "por". Além de "pobre", é também "deficiente", "fraco", "baixo" (poor ahesion = baixo nível de aderência).
Pork Não é o animal, mas sim a sua carne (dele!).
Pork chop Não é "chope de porco". É "costeleta de porco".
Pram É "carrinho de bebê" ("perambulator"..
Prate Não é "prato". É "falar demais" (e bobagem).
Precinct Não é "pressentir" nem "percinta". É mais usado como "distrito policial".
Premises Além de "premissas" é o terreno e as construções nele.
Peimer 1. Cartilha. 2. Cartucho de explosivo. 3. Primeira demão de tinta protetiva sobre metal.
Principal Além de "principal" é também "reitor", "diretor de escola". ("rector' é menos usado, e mais voltado ao clero)
Procure Não é "procurar". É "obter", "conseguir" .
Prompt Não é exatamente "pronto". É "propiciar" e "dica". É o mesmo que "cue", "clue", "hint", "prompt", "tip".
Qualify Ex: "Do I qualify? = Eu preencho os requisitos?"
Quicksilver Não é "prata rápida". É o "mercúrio".
Quotation marks Não são marcas de cotação. São "aspas" (" ").
Quote e Unquote É "abrir aspas" e "fechar aspas", respectivamente.
Quiz Não é "quis". É "questionário", "adivinhação", "perguntas".
Ram Não é rã. É "carneiro" e "aríete".
Real Estate Não é um "reinado". É um "imóvel" (casa, terreno, etc.).
Relation "Relação", mas também "parentesco".
Relay Não é "releio". É "relé" e "revezamento".
Rib Não é "riba". É "costela".
Riches Não é o plural de "ricos". É "riqueza".
Rinse Não é marca de sabão. É "enxagüar".
School "Escola", mas também "cardume", "grupo". (eu já ouvi na TV: "Uma escola de peixes se dirigia ao norte..."..
Scot-free Não é o "escocês livre" nem "uísque de graça". É "sem ter que pagar", "isento de pagamento".
Send for Não é "enviar para". É "mandar chamar", "convocar".
Senior Não é "senhor". É "o mais velho" (de duas pessoas); "superior".
Sexton Não é o sexto (nem cesto). É "sacristão".
Sheep Não é "navio" (ship). É "carneiro", a "ovelha". e seu "rebanho".
Sideburns Não são "queimaduras laterais". São "costeletas" (de barba). (m.q. "burnsides"..
Sin Não é "sim". É "pecar", "pecado".
Ski & Sky Esqui & céu.
Spigot Não é "espiga". É "torneira".
Stationary & Stationery Dois termos que causam confusão: "estacionário" & "papelaria"...
Stone É "pedra", mas também "caroço" (de fruta).
Substitute (substitute for) - Cuidado: "To substitute margarine for butter" = usar margarina em vez de manteiga.
Sympathize Não "simpatizar". É "comiserar-se", "condoer".
Tail gate Não é o "rabo do gato". É: "dirigir na rabeira de outro carro".
Tail(s) Além de "rabo(s)", é "coroa" (de moeda) — Ver "Head(s)".
Talent Não é só "talento", é também "capacidade" para executar algo..
Tang Não é Tanga. É um "cheiro forte, penetrante".
Tap Não é "tapa" (mas pode ser) . É "torneira", "bater de leve" e uma "saida" (de transformador)
Tatoo Não é o bicho. É "tatuagem".
Teetotaler É "abstêmio".
Televisor Não é um "aparelho de TV". É a emissora..
Tenant Não é "tenente". É "inquilino".
Tenet Não é "tenente". É "doutrina", "dogma".
Tenor Além de "tenor", é "teor".
Ticket Além de "tíquete", é "multa de trânsito"
Throttle Não é "trote". É também "acelerador".
Tin & Thin Não é o "Tim". "Tin" é "estanho", "folha- de-flandres" (tin plate) e "lata".
Tinge Não é "tingir". É "matiz", "coloração".
Tint Não é "tinta". É "nuança". "tonalidade".
Tithe & Teeth O primeiro á "dízimo". o segundo são "dentes".
Toast Além de "torrada" é um "brinde" (com um copo...). Ex: "a toast for the bride!"..
Tong & Tongue "Tong" é "tenaz" e "tongs" são tenazes. Tongue é "língua".
Track Não é "traque", é "leito" (ferroviário) e também "rastros".
Tram Não é "trem" (é quase isso). É "bonde".
Travail É "trabalho" (árduo), "labor", "labuta", e "trabalho de parto".
Trays Não confundir (ouvindo) com "três" (3).
Trellis Não é "treliça", é "latada". (Treliça é "Lattice".
Trip Além de viagem", é "tropeçar", "disparar".
Truant Não é o que "luta pela verdade". É o cara que "cabula", "faz gazeta", "gazeia", "mata" (a aula) — (to play truant = "matar aula".
Truck Não é um "truque" (trick). É "truque" (de veículo ferroviário) e "caminhão" (Na Inglaterra, "lorry".. E "Truck Garden" é "horta".
Tune Não é "tom". É "melodia".
Turkey Além de "Turquia" e "peru" é, também, em linguagem de teatro e cinema, "um fiasco de bilheteria", uma "bomba".
Turtle & Tortoise Tartaruga & Cágado.
Twin & Twine Gêmeo & Cordão, (Torçal).
Undertaker Não é "empreendedor", é "agente funerário".
Valuables São as coisas de valor que você tem, ou leva consigo (ex: jóias). - e objetos de valor que devem ser guardados em cofre.
Vamp É o "rosto" (do sapato, isto é, a parte superior). O outro significado é gíria.
Vendor Não é só "vendedor". É também "fornecedor".
Vim Não é "eu vim".é o mesmo que "pep", "brisk".
Waive Não é "onda" (wave), É um termo jurídico: "abrir mão (desistir) de direitos".
Warehouse & Whorehouse Cuidado! — o primeiro é "armazém" e o segundo, "prostíbulo".
Washer Não é "lavador", é "arruela". ("plain washer" não é "máquina de lavar roupa plana" é "arruela lisa"..
Well-to-do Não é "Fazer o bem). É Uma pessoa rica, importante ("well-Off", "Big Wheel").
Whisker Não é o fabricante de "whiskey". É "pelo duro" (do focinho do gato, de pincel, p.ex.).
Work Além de "trabalho", é "fábrica" (nesta acepção é mais usado "works".
Write & Writhe Escrever" e "contorcer-se"
Yet Além de "ainda", etc. é também "já". (have you had your breakfast yet? = Já tomou café?).
domingo, 7 de junho de 2009
A linguagem do amor
Não existe nenhuma declaração mais romântica do que um simples “eu te amo”. Veja a lista em que essa expressão está sendo mostrada em vários idiomas... Quem sabe, no próximo dia dos namorados você queira se declarar para o seu amor num idioma diferente.
Africano: Ek is lief jou
Albanês: Te dua
Alemão: Ich liebe Dich
Árabe: Ohiboka (mulher para homem)
Árabe: Ohiboke (homem para mulher)
Armênio: Yes kez sirumen
Búlgaro: Obicham te
Cantonês: Ngo oi ney
Coreano: Dangsinul saranghee yo
Dinamarquês: Jeg elsker dig
Eslovaco: Iubim ta
Espanhol: Te amo
Esperanto: Mi amas vin
Francês: Je t’aime
Grego: S’ayapo
Hebraico: Ani ohev otach (homem para mulher)
Hebraico: Ani ohevet otcha (mulher para homem)
Holandês: Ik hou van jou
Húngaro: Szeretlek te`ged
Lidiche: Ich libe dich
Inglês: I love you
Iuguslavo: Ja te volim
Iraniano: Mahn doostaht doh-rahm
Irlandês: Taim i´ ngra leat
Islandês: Eg elska thig
Italiano: Ti amo
Japonês: Ai shiteiru
Javanês: Kulo tresno
Latim: Te amo
Libanês: Bahibak
Mandarim: Wo ai ni
Norueguês: Eg elskar deg
Persa: Dôo-set daaram
Português (Portugal): Amo-te
Russo: Ya tebya liubliu
Sueco: Jag a”Iskar dig
Tcheco: Miluji te
Turco: Seni Seviyorum
Vietnamita: Toi yeu em
Zulu: Mena Tanda Wena
Africano: Ek is lief jou
Albanês: Te dua
Alemão: Ich liebe Dich
Árabe: Ohiboka (mulher para homem)
Árabe: Ohiboke (homem para mulher)
Armênio: Yes kez sirumen
Búlgaro: Obicham te
Cantonês: Ngo oi ney
Coreano: Dangsinul saranghee yo
Dinamarquês: Jeg elsker dig
Eslovaco: Iubim ta
Espanhol: Te amo
Esperanto: Mi amas vin
Francês: Je t’aime
Grego: S’ayapo
Hebraico: Ani ohev otach (homem para mulher)
Hebraico: Ani ohevet otcha (mulher para homem)
Holandês: Ik hou van jou
Húngaro: Szeretlek te`ged
Lidiche: Ich libe dich
Inglês: I love you
Iuguslavo: Ja te volim
Iraniano: Mahn doostaht doh-rahm
Irlandês: Taim i´ ngra leat
Islandês: Eg elska thig
Italiano: Ti amo
Japonês: Ai shiteiru
Javanês: Kulo tresno
Latim: Te amo
Libanês: Bahibak
Mandarim: Wo ai ni
Norueguês: Eg elskar deg
Persa: Dôo-set daaram
Português (Portugal): Amo-te
Russo: Ya tebya liubliu
Sueco: Jag a”Iskar dig
Tcheco: Miluji te
Turco: Seni Seviyorum
Vietnamita: Toi yeu em
Zulu: Mena Tanda Wena
sábado, 6 de junho de 2009
A estrela da Ursa Maior
Para falar tudo: a vida não começa quando se nasce. Começa quando se ama. Romantismo à parte, só adquirimos a consciência de nós mesmos quando, sempre de repente, sem aviso prévio, sentimos que alguma coisa mudou no mundo, na noite e no dia, na luz e no vento, mudou tudo dentro da gente: estamos enamorados.
É ainda um anúncio, “preview” de alguma coisa que pode ser o tesão, o caso, o rolo, o equívoco. São variantes para o grande programa que é o amor, síntese de tudo o que foi fragmentariamente anunciado. Amante é um ofício. Namorado é uma vocação.
Há amantes que não se namoram. E enamorados que não são amantes. O amor é escravo do tempo, precisa do tempo, nasce e pode morrer com o tempo. O namoro — introdução que não introduz — está além e acima do tempo. O amor é faminto: quanto mais curto, mais longe cria o olvido (o verso é de Pablo Neruda). O namoro é a sedução, a aproximação do abismo quando ainda é possível a volta, mas não o retorno. Depois do namoro, não importa o rito ou o ritmo que o marcou, já não somos os mesmos.
Melhor do que tudo: o amor exige desoladora exclusividade, “amor, ch’a nullo amato amar perdona” (o verso é de Dante). Nunca é infinito nem imortal porque, no fundo, é o amor de nós mesmos em outro corpo. O namoro, sim, é largo, sem margens e sem a urgência das horas. Amamos a uma só pessoa. Podemos ser namorados de muitas.
No poema famoso, o já citado Neruda, poeta maior dos namorados (não dos amantes), descobre que pode “escrever os versos mais tristes esta noite”. É a tristeza peculiar do namoro, não do amor. Pois o amor abre o mesmo espaço para outro amor — e tudo se repete. O namoro é vago como a estrela da Ursa Maior, cada qual incompleto e, por isso mesmo, único, inacabável.
Há suicidas do amor não correspondido, do amor traído. O namoro é convite à vida, véspera de nós mesmos. E quando acaba — ao contrário do amor que deixa o gosto de liberdade-não-desejada na boca — sabemos ser justos para nós mesmos e nos eternizamos com aquele verso sempre citado Neruda: “Já não a quero, é certo, quanto porém a quis!”
É ainda um anúncio, “preview” de alguma coisa que pode ser o tesão, o caso, o rolo, o equívoco. São variantes para o grande programa que é o amor, síntese de tudo o que foi fragmentariamente anunciado. Amante é um ofício. Namorado é uma vocação.
Há amantes que não se namoram. E enamorados que não são amantes. O amor é escravo do tempo, precisa do tempo, nasce e pode morrer com o tempo. O namoro — introdução que não introduz — está além e acima do tempo. O amor é faminto: quanto mais curto, mais longe cria o olvido (o verso é de Pablo Neruda). O namoro é a sedução, a aproximação do abismo quando ainda é possível a volta, mas não o retorno. Depois do namoro, não importa o rito ou o ritmo que o marcou, já não somos os mesmos.
Melhor do que tudo: o amor exige desoladora exclusividade, “amor, ch’a nullo amato amar perdona” (o verso é de Dante). Nunca é infinito nem imortal porque, no fundo, é o amor de nós mesmos em outro corpo. O namoro, sim, é largo, sem margens e sem a urgência das horas. Amamos a uma só pessoa. Podemos ser namorados de muitas.
No poema famoso, o já citado Neruda, poeta maior dos namorados (não dos amantes), descobre que pode “escrever os versos mais tristes esta noite”. É a tristeza peculiar do namoro, não do amor. Pois o amor abre o mesmo espaço para outro amor — e tudo se repete. O namoro é vago como a estrela da Ursa Maior, cada qual incompleto e, por isso mesmo, único, inacabável.
Há suicidas do amor não correspondido, do amor traído. O namoro é convite à vida, véspera de nós mesmos. E quando acaba — ao contrário do amor que deixa o gosto de liberdade-não-desejada na boca — sabemos ser justos para nós mesmos e nos eternizamos com aquele verso sempre citado Neruda: “Já não a quero, é certo, quanto porém a quis!”
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Carlos Heitor Cony
sexta-feira, 5 de junho de 2009
O BULLYING EM NOSSA ESCOLA
Apesar de não se ter encontrado em nossa língua palavra alguma que seja capaz de dizer o que “bullying” significa, sabemos que “bully” traduzido para o português significa “o valentão”. Transpondo este termo para o âmbito escolar, podemos concluir que se refere àquele(a) menino(a) que, por sua força e sua alma deformada pelo sadismo, tem o prazer em bater nos colegas mais fracos e intimidá-los.De posse dessas informações, passamos a observar que o bullying, de fato, também está presente em nossas salas de aula. Só a denominação o difere de nossos adolescentes “encrenqueiros”. Vale ressalvar, podemos até mesmo estabelecer uma correlação entre o termo bully e o verbete “bulidor”, do verbo “bulir”, devidamente registrado no dicionário Houaiss, forma verbal muito empregada na região Nordeste, para se referir ao ato de mexer em algo ou incomodar, desrespeitosamente, alguma pessoa.
Em nossa escola, o bullying, que, bem poderia ser por nós denominado “bulinismo”, tem sido encarado como uma carência que pode ser compreendido pelas “limitações” a que muitos de nossos alunos se encontram. Falta de locais adequados para o lazer, para a prática de esportes saudáveis, falta de opções culturais, etc., necessidades que podem contribuir negativamente na formação e no comportamento dos adolescentes.
A todos nós, cabe um papel extremamente importante no combate ao bullying, seja no ambiente escolar como educadores ou simplesmente como formadores de opinião. É preciso que derrubemos as “muralhas” que impedem nossas crianças de conhecer novos horizontes, novas culturas e costumes. É preciso que elas conheçam e, sobretudo, aprendam a conviver com as diferenças. Afinal, o respeito ao próximo é um dos alicerces de qualquer sociedade justa e igualitária.Estejamos atentos!
Juarez Firmino
Graduado em letras e pedagogia, é mestre em letras pela UFMS e titular efetivo de cargo da rede oficial de ensino do Estado de São Paulo.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Sucessos musicais do ano do teu nascimento
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