"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Novas posturas docentes

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Acredito que o universo escolar anseia por profissionais mais modernos, audaciosos, dinâmicos, indispensavelmente bem humorados, musicais, dançantes, sem rótulos, estratégicos, competentes, éticos, desprovidos de preconceitos e, acima de tudo, capazes de aproximar crianças e adolescentes da realidade coerente com a prevenção, com a modernidade e com a preparação rumo a um futuro brilhante – o que é direito de todos. Aquela figura docente e, sem sombra de dúvidas, extraordinária para a época da palmatória e do tinteiro, perdeu seu espaço mediante o encantamento da modernidade e do acesso instantâneo à informação e, quem insiste em portar-se como antigamente, infelizmente mantém-se com elevado índice de rejeição, bem como, com notáveis dificuldades em desenvolver seu “excelente” trabalho – o que é muito grave para o contexto. Precisamos promover posturas mais condizentes com a realidade do twitter, MSN, blog, orkut, MP “alguma coisa”, banda da atualidade, abreviações dos papos virtuais, sobre BV, sobre o comportamento dos “ficantes”, das baladas, bem como, com o que jamais deveria sair de moda, ou seja, respeito, honestidade, coerência, ética e assim por diante. Conhecimento inútil e desnecessário? Acredito que não a partir do momento que tais assuntos nos posicionem rumo a patamares de aproximação com nossos estudantes encaminhando-os a situações de confiança e de parceria em relação a nós docentes. É disso que a organização escolar precisa, ou seja, admitir que já ultrapassamos a hora de entendermos que o professor precisa parar de se preocupar unicamente com o comportamento, com as conquistas e com os insucessos dos outros professores e sim, estender seu “zelo” para alunos, pais e comunidade em busca de soluções coletivas e capazes de elevar a qualidade de vida de todo um contingente humano. Frustrações políticas, anseios profissionais e incapacidades visíveis precisam de uma administração mais coerente com o bom convívio humano, ou seja, necessitam se despir de acusações, injúrias, fofocas, negatividades e sabotagens dignas dos que não merecem o nobre título de educador. Senhores Professores... Sigamos rumo a uma melhoria universal, pois acredito termos capacidade para isso. E vocês? Acreditam também? Pensem nisso.


por Marcelo Tavares
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