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terça-feira, 31 de agosto de 2010
Literatura erótica nas escolas
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sábado, 28 de agosto de 2010
Literatura erótica
Os 10 livros mais quentes para ler na cama
É um best-seller mundial em que a renomada crítica de arte Catherine Millet revela em detalhes a sua vida sexual, bem livre aliás, com direito a orgias com mais de 150 pessoas, transas com 40 homens ao mesmo tempo e flertes com outras mulheres e travestis. Muitas críticas reclamam que a linguagem do livro é fria e distanciada.
Leia um trecho: "Nunca faço rápido demais no início, prefiro cobrir todo o comprimento do membro, mantenho o ritmo moderado. Tenho um sentimento inefável de controle: é incrível como uma minúscula vibração da língua pode despertar uma resposta desmedida".
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2. "A casa dos budas ditosos", de João Ubaldo Ribeiro, Objetiva Editora.
O livro foi adaptado pelo dramaturgo Domingos de Oliveira para o teatro em um monólogo encenado por Fernanda Torres. Conta as histórias da uma baiana de 68 anos que decide revelar detalhes da sua vida sexual, entre reflexões sobre o sexo e seus tabus.
Leia um trecho: "(...) e eu doida que ele gozasse na minha boca e ele acreditando naquela frescura preliminar do ‘essa coisa que espirra' e tirando o pau fora de minha boca para gozar na minha mão, até que não agüentei e grunhi ‘goze na minha boca!' e reenfiei o pau dele tanto quanto pude na boca e só parei quando senti ele gozando quase em minha garganta".
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3. "Kama Sutra", de Vatsyayana, Ediouro
O mais clássico dos livros que falam sobre sexo, o Kama Sutra fala também de amor. E tem linguagem que beira o científico. Está disponível para download na Internet.
Leia um trecho: "Quando o amor se intensifica, entram em jogo as pressões ou arranhões no corpo com as unhas. As pressões com as unhas, entretanto, não são comuns senão entre aqueles que estejam intensamente apaixonados, ou seja, cheios de paixão. São empregadas, juntamente com a mordida, por aqueles para quem tal prática é agradável".
A roteirista do filme Juno conta sem melindres sua experiência profissional como stripper. É um livro com linguagem contemporânea, tiradas sarcásticas e sem julgamento de valores. E o melhor: não é brega!
Leia um trecho: "Meu companheiro e eu compramos uma lap dance cada um, aquele lance em que as garotas dançam e se esfregam diretamente no cliente, e trocamos cômicos olhares de animação e pânico enquanto as strippers giravam passivamente sobre nossas respectivas virilhas. Minha stripper, uma garota andrógina de cabelos raspados e com um vestido de látex, era uma fonte indiferente e ineficiente de calor. Quando ela se inclinou para a frente e abriu a bunda para me mostrar o olho do cu, eu disse: ‘Gostei das suas botas'".
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5. "O Doce Veneno do Escorpião", "O que aprendi com Bruna Surfistinha" e "Na cama com Bruna Surfistinha", de Raquel Pacheco, Panda Books.
Os três livros lançados pela ex-garota de programa Bruna Surfistinha fizeram o maior sucesso e foram traduzidos para outras línguas. O primeiro deles vai ganhar as telas de cinema, com Deborah Secco como protagonista. Abaixo um trecho do terceiro livro, que dá dicas de como fazer com que seu homem nunca procure uma garota de programa.
Leia um trecho: "Se quer encarnar totalmente uma garota de programa, vou dar uma boa idéia: vista-se bem, gostosinha, com uma saia curta, uma blusa meio transparente e vá para a rua. Ligue para ele e diga que está esperando em tal lugar. Quando ele chegar, debruce-se no vidro do carro e mostre o decote na hora de ‘combinar o preço'. Deixe que veja apenas o biquinho do seio, nada mais. Mostre, mas não facilite, como faria uma garota de programa de verdade. Ele vai ficar com o maior tesão. Se você não quiser ir para a rua, pode criar outras situações: ele te liga como se não te conhecesse, marca um programa e combina o motel onde se encontrarão."
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6. "O Diário de Marise" e "100 segredos de uma garota de programa", de Vanessa de Oliveira, Matrix Editora.
Na mesma onda de Bruna Surfistinha, a ex garota de programa Vanessa de Oliveira relata suas experiências com mais de cinco mil clientes, dá detalhes sobre sua ex-profissão e faz revelações sobre o comportamento masculino.
Leia um trecho:
O homem mais necessário do mundo: o cliente.
O homem mais especial: aquele que ela ama.
O homem inesquecível: aquele que pagou por ela mais do que ela mesma achou que valesse.
O ídolo: Onassis (nunca ninguém gostou tanto de pagar mais caro pelas mulheres).
A santa predileta: Maria Madalena.
O conto infantil mais excitante: Peter Pan, aquele menino safado, cheio de energia e lindo.
Filosofia de vida: tirar o máximo de dinheiro do cliente em pouco tempo e com o mínimo de esforço.
A primeira grande invenção do século: preservativo.
A segunda grande invenção do século: gel lubrificante.
A pior invenção do século: Viagra.
O pior dia: domingo (não tem cliente).
O melhor dia: segunda (todos eles vêm).
O melhor encontro: várias mulheres com um homem só (dá menos trabalho).
Os melhores momentos do sexo com o cliente: o fim e o pagamento no início.
Os piores momentos do sexo com o cliente: o início, durante e o pagamento só no final.
Do que gosta toda mulher (sendo ela "da vida" ou não): dinheiro.
Do que gosta todo travesti: homens (dinheiro é obsoleto).
Do que gosta todo homem: mulheres e dinheiro (para conseguir mais mulheres).
O pior cliente: bêbado (nunca vai embora).
O melhor cliente: o apressado (vai embora rapidinho).
A obra criou a imagem da ninfeta, a menina novinha que desperta o interesse dos marmanjos. O livro, cuja primeira edição é de 1955, virou filme com o mesmo nome.
Leia um trecho: "Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita".
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8. "O amante", de Marguerite Duras, Nova Fronteira.
Romance autobiográfico que conta a história de uma adolescente que se envolve com um homem dez anos mais velho e descobre o amor e o sexo. Tem linguagem poética e boas frases.
Leia um trecho: "Digo-lhe que venha, que me possua outra vez. Ele obedece. É bom o cheiro do cigarro inglês, o perfume caro, ele cheira a mel, sua pele absorveu o cheiro da seda, aquele cheiro de fruta do tussor de seda, de ouro, ele desperta desejo. Digo que o desejo. Diz que devo esperar. Ele fala, diz que desde o primeiro momento, desde a travessia do rio sabia que eu seria assim depois do meu primeiro amante, que eu amaria o amor, sabia desde o primeiro momento que eu o enganaria, que ia enganar todos os homens com quem fizesse amor. Disse que, quanto a ele, fora instrumento da própria infelicidade. Digo que o que está dizendo me faz feliz."
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9. "Trópico de Câncer", Henry Miller
O romance autobiográfico fala sobre experiências sexuais e existenciais de um norte-americano em Paris, entre bares intelectuais e prostíbulos.
Leia um trecho: "Caminhando ao léu diante do Dôme um pouco mais tarde, vejo de repente um rosto pálido e pesado, com olhos ardentes - e o vestidinho de veludo que sempre adorei porque embaixo do veludo macio sempre houve uns seios quentes e pernas de mármore, frias, firmes, musculares. Ela se ergue do mar de rostos e abraça-me, abraça-me apaixonadamente - milhares de olhos, narizes, garrafas, janelas, bolsas, pires, tudo nos fitando e nós, um nos braços do outro, esquecidos. Sento-me ao seu lado e ela fala - uma torrente de palavras. Notas selvagens e consumptivas de histeria, perversão, lepra. Não ouço uma só palavra porque ela é bela, eu a amo e agora estou feliz e desejando morrer".
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10. "Um copo de cólera", Raduan Nassar, Companhia das Letras.
O livro que deu origem ao filme homônimo protagonizado por Julia Lemmertz e Alexandre Borges é fininho e dá para ler em uma sentada só. De início, pode assustar por não ter abertura de parágrafo, mas é questão de o leitor se adaptar. Figura em listas de livros essenciais da literatura brasileira.
Leia um trecho: "(...) e foi pra melar inda mais o desejo dela que levei a mão bem perto do seu rosto, e comecei com meu dedo do meio a roçar seu lábio de baixo, e foi primeiro uma tremura, e foi depois uma queimadura intensa, sua boca foi se abrindo aos pouco pr'um desempenho perfeito, e começamos a nos dizer coisas através dos olhos (essa linguagem que eu também ensinei a ela), e atento na sua boca, que eu fazia fingir como se fosse, eu estava dizendo claramente com os olhos ‘você nunca tinha imaginado antes que tivesse no teu corpo um lugar tão certo pr'esse meu dedo enquanto eu te varava e você gemia'(...)".
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Amor
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Juarez Firmino
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Exercícios de redação (coordenação e subordinação)
domingo, 15 de agosto de 2010
Um texto muito especial
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Faça uma varredura em seu nome
Com a evolução dos bancos de dados e dos grandes portais de busca na internet, quaisquer publicações que sejam feitas envolvendo o nome de determinada pessoa e que venham a ser indexadas na grande rede mundial de computadores podem ser detectadas em poucos segundos.
Existe também a possibilidade de se fazer uma varredura no nome de pessoas através de informações mais detalhadas, como por exemplo, utilizando-se do número do CPF (ou de outros documentos pessoais) desta, do nome da entidade de classe a qual esteja afiliado, da instituição em que mantenha algum vínculo, etc. Mas isto já é um procedimento mais complexo... Coisa para os detetives profissionais, não é mesmo?
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sábado, 7 de agosto de 2010
O amor acaba
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
10 desvios da norma culta da Língua Portuguesa sempre ocorrentes na expressão popular
1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
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2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
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3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
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4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.
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5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
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6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
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7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
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8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
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9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.
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10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Alunos [tutores] receberão R$ 115,00/mês para ensinar matemática aos colegas na rede pública de ensino de São Paulo
Multiplicando Saber é um projeto-piloto da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), professores da Universidade de São Paulo (USP), e pesquisadores da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Trata-se de um projeto integrado de sessões de estudo de matemática em formato de tutorias para alunos do ensino fundamental e de valorização de estudantes do ensino médio da rede estadual paulista.
Neste ano o projeto será implementado em formato piloto, e deve atender alunos de um número limitado de escolas de ensino fundamental em todo o estado, a serem selecionadas a partir de seu desempenho no IDESP/SARESP. A depender do sucesso desta etapa, o projeto poderá ser implantado no próximo ano em outras escolas, séries, e/ou disciplinas, utilizando a experiência adquirida nesta fase para ser aperfeiçoado.
As tutorias são formadas por grupos de até quatro alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental que estejam apresentando dificuldade em matemática. Estes grupos serão liderados por um aluno do 2º ou 3º ano do ensino médio com bom desempenho nesta disciplina. A idéia fundamental é utilizar de forma inovadora e criativa recursos já existentes dentro do próprio sistema (como o espaço ocioso durante o contra-turno das escolas) para enfrentar as deficiências no aprendizado de matemática que têm sido demonstradas pelos alunos em testes de proficiência nacionais e internacionais. Ao mesmo tempo, o Programa é uma forma de valorizar os bons alunos do ensino médio ao reconhecê-los e premia-los,1 já que seu talento normalmente passa despercebido em discussões que se focam no desempenho médio do sistema.
Em dois dias da semana, durante 12 semanas, o tutor se reunirá com o grupo de pupilos para auxiliá-los na compreensão do material ensinado pelo professor de matemática em sala de aula. A tutoria deve se desenvolver em um ambiente informal e flexível, mas focalizado no aprendizado do conteúdo de matemática, conforme ensinado pelo professor. Em tal atmosfera, semelhante a uma aula particular, não só o aprendizado do conteúdo deve ser facilitado, como também a transferência dos tutores para os pupilos de outros valores positivos – como a importância da educação, sociabilidade, estratégias efetivas de estudo, e interesse pela matemática. Nesta atmosfera informal e menos estruturada que a sala de aula, os alunos sentem-se mais confortáveis para colocar suas dúvidas e interagir de forma proveitosa com seus pares.
Deve-se frisar que o tutor não substitui o professor regular, mas complementa seu trabalho ao dar um tratamento especial para os alunos com maior dificuldade. Ao focalizar este grupo, as tutorias facilitam a prática didática do professor em sala de aula, e podem até afetar de forma positiva o desempenho do restante dos alunos.
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Antecedentes
Tornou-se consenso na sociedade brasileira a necessidade de adotar estratégias efetivas para melhorar aprendizado entre os alunos do ensino básico. O desafio colocado diante dos formuladores de políticas é colossal, e não se deve esperar que uma única modalidade de ações seja capaz de dar conta de todas as deficiências atuais.
A manutenção da trajetória de crescimento sustentável do país reforça a necessidade de qualificar melhor os cidadãos, tanto nas capacidades cognitivas quanto naquelas ligadas à formação de valores e de personalidade.
A escola tem papel decisivo no acúmulo de ambas as capacidades, tanto na entrega direta do currículo escolar, quanto na organização do contexto de socialização de seus alunos.
A questão torna-se mais crítica quando observamos a necessidade de promover o aprendizado dos alunos que foram incluídos no ambiente escolar nos últimos quinze anos, resultado do processo de universalização do acesso ao ensino fundamental no Brasil. Este movimento modificou substancialmente o perfil do alunado, e trouxe desafios ainda maiores para o Estado. Tornou-se necessário promover o aprendizado de alunos com características sócio-econômicas
adversas, que em geral almejam um grau de escolaridade maior que o alcançado por seus pais. Tal fato é crítico se considerarmos que as interações no âmbito da família são fundamentais para o aprendizado do jovem, e um substancial contingente de estudantes dos sistemas públicos no Brasil não pode contar com este suporte proveniente dos pais ou outros familiares mais velhos.
Além disso, a universalização do acesso acirrou o problema da diversidade do alunado dentro do sistema, que dificulta ainda mais a tarefa de desenhar um pequeno leque de políticas para um público agora mais diferenciado.
Como resultado, há uma grande diversidade em termos de proficiência no corpo de alunos que compõem a rede pública de ensino no Brasil. Neste conjunto encontramos desde medalhistas em competições de matemática até alunos com proficiência insuficiente que concluem o ensino médio. Portanto, é improvável que uma só política seja capaz de dar conta de todas as carências hoje existentes. O objetivo do Programa Multiplicando Saber é exatamente dar um passo para encontrar políticas educacionais que tragam resultados satisfatórios e sejam custo-efetivas, como também identificar os grupos de alunos para os quais os aspectos cobertos são mais apropriados. A caminhada é longa, mas este é um passo importante.
1. Os tutores são contratados como estagiários e recebem uma bolsa-auxílio mensal de R$ 115,00 durante os três meses do projeto.
Coordenação Multiplicando Saber e Pesquisadores Responsáveis – FIPE/USP
contato@multiplicandosaber.org.br
www.mu l t i p l i c a n d o s a b e r . o r g . b r
domingo, 1 de agosto de 2010
30 dicas para escrever bem
Sempre é bom aprender ou relembrar para quem já escreve muito bem... e prestem bastante atenção, parece piada, mas todas as dicas são verdadeiras!
1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a lingúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar...
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