Está sendo lançada nesta semana uma excelente investigação, realizada por Norman Gall e Patrícia Guedes, sobre como as escolas públicas de Nova York estão atingindo bons resultados (coloquei trechos do livro no www.dimenstein.com.br) e isso explica, em boa parte, pelos estímulos para diretores e professores, inclusive no bolso, além da capacidade de atrair os talentos. Traduzindo: recompensa ao mérito, punição à mediocridade.
Não acredito que apenas aumentar de forma generalizada o salário do professor ajude o ensino público. Mas sinalizar boas condições de trabalho (que ainda estão longe de existir) e um pacote de recompensas pode atrair profissionais competentes. Sem isso, não há receita que funcione.
Ainda não dá para saber se o pacote será suficiente, mas está no caminho certo. Paga-se mais para quem se esforça mais, criando-se uma elite de professores, capazes, talvez, de influenciar a rede.
Valorizar competência é o melhor que se pode fazer pelos pobres.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u604030.shtml
Folha 0nline, 3/08/2009
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