"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A letra "P"

Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso...

O cara que escreveu isso é bom em português, mas deve ser maluco e dispõe e muito tempo.

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Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.

Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.

Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.

Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.

Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '

Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.

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E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:

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'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.'?

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

LITERATURA BRASILEIRA

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Nossa intenção é a de propiciar aos discentes do curso de graduação em letras, um vasto conhecimento sobre as condicionantes relacionadas à história da literatura no Brasil. Eis, a seguir, alguns dos estudos a serem abordados:

Enquanto colônia de Portugal, os primeiros textos produzidos por aqui eram de cunho exclusivamente informativo ou catequizador, buscando a conquista, tanto material quanto espiritual.

É importante frisar que nos movimentos ligados ao período Barroco, Arcadismo e Romantismo, apesar de contarmos com farta produção em solo brasileiro, tratavam-se de escritos elaborados por escritores lusos ou que transitavam entre as duas culturas. Somente a partir do amadurecimento e solidificação das instituições no país, aproximadamente na mesma época em que se iniciava o período do Realismo na literatura, observam-se publicações genuinamente nacionais com grandes nomes das letras, destacando-se, entre tantos, a figura de Machado de Assis.

Com o advento da República e a passagem para o século XX, nossa literatura conquistou status de grandeza. O simbolista Cruz e Sousa, por exemplo, chegou a ser comparado com os grandes mestres europeus.

A Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, marcou profundamente o fenômeno literário no Brasil, fixando nomes como o de Mário de Andrade e Manuel Bandeira. O período que se seguiu, voltado para o social, projetou nomes como o de Graciliano Ramos, Raquel de Queirós, Guimarães Rosa, Carlos Drummond, Vinícius de Moraes e Ferreira Gullar, entre tantos outros.

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BIBLIOGRAFIA:

AMORA, A S. A Literatura Brasileira: O Romantismo. São Paulo: Cultrix, 1975, v. 1

BOSI, A. A Literatura Brasileira: O Pré-Modernismo. 4.ed. São Paulo: Cultrix, 1973, v. 5.

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 44ª ed. São Paulo: Cultrix, 2007

CASTELLO, J.A. A literatura Brasileira: Manifestações literárias do período colonial. 3ª ed. São Paulo: Cultrix, 1975, v. 1.

COUTINHO, A. Introdução à Literatura Brasileira. 6.ed. Rio de Janeiro: Distribuidora de Livros Escolares Ltda., 1970.

MARTINS, W. A Literatura Brasileira: O Modernismo. São Paulo: Cultrix, 1967, v. 6.

MELLO DE SOUSA, A. C. & CASTELLO, J.A. Presença da Literatura Brasileira. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968, 3v.

MELLO DE SOUSA, A. C. Formação da Literatura Brasileira. 3ª ed. São Paulo: Martins, 1969, 2v.

MOISES, M. A Literatura Brasileira: O Simbolismo. São Paulo: Cultrix, 1967, v.4.

PACHECO, J. A Literatura Brasileira: O Realismo. 4.ed. São Paulo: Cultrix, 1971, v. 3.

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Amor é prosa, sexo é poesia

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Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal. Encontro duas amigas no calçadão do Leblon:
– Teu artigo sobre amor deu o maior auê... – me diz uma delas.
– Aquele das mulheres raspadinhas também... Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra.
– Nada... – respondo. – Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney... Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas... Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo...
Uma delas (solteira e lírica) me diz:
– Sexo e amor são a mesma coisa...
A outra (casada e prática) retruca:
– Não são a mesma coisa não...
Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar. Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco. E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor. Comecei perguntando a amigos e amigas. Ninguém sabe direito. As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde a galinha e onde o ovo. Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”. Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta. Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa.
O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo.
O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.
No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio. Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST. O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo. Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno. Amor pode ser veneno ou remédio. Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas.
Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do “outro”; o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura. Sexo, não – é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. Amor muitas vezes e uma masturbação. Seco, não. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora. O sexo vem dos outros e vai embora. Amor é bossa nova; sexo é carnaval.
Não somos vítimas do amor, só do sexo. “O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor” (Nelson Rodrigues). O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral. O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge. O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica. O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as saunas relax for men. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção. Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controla-lo é programa-lo, como faz a indústria das sacanagens. O mercado programa nossas fantasias.
Não há saunas relax para o amor. No entanto, em todo bordel, finge-se um “amorzinho” para iniciar. O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo. O amor busca uma certa “grandeza”. O sexo sonha com as partes baixas. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há sexo seguro, mas não há camisinha para o amor. O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados. Sexo precisa da novidade, da surpresa. “O grande amor só se sente no ciúme” (Proust). O grande sexo sente-se como uma tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta). E por aí vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte. Ou não; sei lá... e-mails de quem souber para o autor.

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Arnaldo Jabour

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domingo, 18 de abril de 2010

Modelo clássico de redação para vestibulares

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Veja o seguinte tema: " a moral e a ciência são contraditórias?". Uma "dissertação-modelo" elaborada por especialistas com o propósito de demonstrar uma das múltiplas formas possíveis de abordagem do tema em questão e para exemplificar um modo pelo qual um eventual vestibulando pudesse abordar o tema.

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Atenção: o texto que se segue, em hipótese alguma, é uma forma única de se escrever sobre o assunto; ele é simplesmente um modelo, uma sugestão.

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TÍTULO: O REDESPERTAR DOS MONSTROS

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Ao longo do pensamento Iluminista*, que caracterizou os Tempos Modernos, o homem ocidental tinha absoluta certeza de que a Razão e a Ciência livrariam a humanidade das doenças, da ignorância e da opressão. Acreditava-se num progresso linear: o mundo de então era mais humano e generoso do que a Idade Média, e o futuro realizaria o paraíso sobre a Terra. Encantado com a Ciência, o homem moderno acreditava que as realidades natural e social eram plenamente racionais e a razão humana poderia apreender a lógica inerente ao Mundo. Não havia mais mistérios, só questões que ainda não compreendíamos, mas compreenderíamos um dia. O conceito antropológico* então reinante pode ser resumido pela máxima de Descartes: "penso, logo existo". Aqui se firmava a noção de que a essência do ser humano é a racionalidade, a grande barreira contra a barbárie.

Trágico engano! O séc. XX, marcado por um rápido e extraordinário desenvolvimento científico, também foi palco dos mais infames crimes contra a humanidade até hoje conhecidos. O desenvolvimento de armas de destruição maciça, as grandes guerras e os campos de extermínio, onde eram realizadas bárbaras "experiências científicas" com inocentes "cobaias" humanas, ocupam, infelizmente, um espaço destacado na história do nosso tempo. Mais grave ainda, todas essas violações dos direitos humanos ocorreram numa escala jamais vista pelo uso de técnicas científicas e administrativas geradas pela Modernidade. O Iluminismo, ingenuamente, acreditou que o progresso científico tivesse apenas uma dimensão: a de beneficiar a humanidade; hoje sabemos que ele é uma "faca de dois gumes", pois permite construir coisas belas e também as destruir de forma apocalíptica.

A atual descrença quantos aos valores da Razão, hoje um conceito em crise, vem provocando um perigoso irracionalismo no mundo ocidental: individualismo radical, perda de valores, crenças e rituais esotéricos e o gosto pela violência, tudo isto ampliado pelos meios de comunicação. Cada vez mais, desconfia-se do Progresso, teme-se o futuro e proliferam saudosos suspiros por um passado idealizado. Ideologias da barbárie, como o nazi-fascismo, que acreditávamos mortas, hoje renascem nas deformadas mentes dos "skinheads" e nas ainda constantes "limpezas étnicas".

O Iluminismo tinha uma visão limitada e restrita da Razão, pois não compreendia os aspectos mágicos e anímicos* do ser humano. Isso não invalida a necessidade de uma visão racional do mundo. O que deve ser buscado é um novo e mais abrangente racionalismo, que não submeta o homem às determinações de uma ciência aética e a uma técnica fria e opressiva. O irracionalismo, do tipo que hoje grassa, é fator da barbárie, pois como bem observou o pintor espanhol Goya, "o sono da Razão desperta os monstros".

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GLOSSÁRIO

ILUMINISMO: pensamento de origem européia, entre os sécs. XVI e XIX, caracterizado pela crença radical no método científico, na inteligibilidade do mundo e na capacidade da técnica de transformar a realidade;

ANTROPOLOGIA: disciplina que tem por objeto o estudo das culturas (hábitos, ritos, técnicas, etc.) das diversas comunidades humanas;

ANÍMICO: o que se refere à "alma", aos "processos psíquicos", "espírito";

GRASSAR: espalhar.

O SOLDADO E O POETA

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Um olhar, um sorriso, uma promessa
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Tantas coisas lindas que o tempo apagou
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Mesmo sob um acompanhamento incessante
como a dedicação de um soldado
que observa, que protege, que se entrega
incondicionalmente ao seu bem maior:
o amor...
e por ele luta e morre
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Não quero ser apenas mais um soldado.
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Quero ser um poeta!
Estes sim, estão rodeados pelas belezas das coisas
Estes não se reportam às casernas,
são livres como pássaros ao vento.
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Pobres soldados, que lutam e nem sempre
conquistam a felicidade.
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Pobres poetas, que idealizam a felicidade para
contraporem às lutas de seus corações.
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(Juarez Firmino)

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Considerações linguísticas no discurso do presidenciável José Serra

O que dizem os especialistas sobre a estratégia do ex-governador para evitar os ‘erros’ linguísticos observados no discurso da campanha de 2002 e alcançar êxito no pleito. Para ler o artigo na íntegra, acesse http://veja.abril.com.br/210410/com-casa-ordem-serra-vai-luta-p-062.shtml

A estratégia de campanha de José Serra à Presidência‏

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Fragmentos

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Na forma, o discurso do ex-governador de São Paulo foi sensivelmente diferente daquele que ele proferiu em 2002, na primeira vez em que se candidatou a presidente. Naquela ocasião, ainda ministro da Saúde, discorreu de forma técnica e preocupou-se, sobretudo, em elencar seus feitos como homem público. Desta vez, preferiu apelar para a emoção: "Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil", disse. Segundo três linguistas consultados por VEJA, ao entrelaçar sua história pessoal à do país, ele se aproxima de seus ouvintes. O uso mais frequente de metáforas e imagens, afirmam os especialistas, ajuda a produzir o mesmo efeito. "Num determinado trecho, ele diz que governos, como as pessoas, têm alma. A personificação é eficaz porque as pessoas compreendem o mundo em grande parte através de referências físicas", explica Lilian Ferrari, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Um estudo americano, publicado em 2001 na Administrative Science Quarterly, analisou discursos de presidentes americanos, de George Washington a Ronald Reagan, e descobriu que o carisma atribuído a um político está diretamente relacionado ao número de palavras de um determinado gênero que ele usa em seus discursos. Aquelas que evocam imagens, sons, gostos e outras sensações, diz o estudo, atingem mais fácil e imediatamente os ouvintes do que as que exprimem conceitos. Assim, "suor" é mais eficaz do que "esforço" e "mão" é mais forte do que "ajuda". Serra parece ter aprendido a lição.

No discurso com o qual se lançou, Serra refutou a narrativa petista de que o Brasil só começou a ser construído em 2003, com a chegada de Lula ao poder. Disse que o momento positivo que o Brasil vive hoje se deve às conquistas obtidas por toda a sociedade desde o fim do regime militar, sobretudo à Constituição de 1988. Criticou a política externa brasileira e a sua inclinação para sustentar regimes autoritários, como os de Cuba e do Irã, e reservou boa parte da fala para condenar a estratégia petista de estimular uma disputa entre pobres e ricos na sociedade. "Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros, e não pela sua divisão", disse. O tucano também criticou o modo petista de governar, abrigando apaniguados em todas as engrenagens da máquina pública: "O Brasil pertence aos brasileiros que não dispõem de uma ‘boquinha’, que exigem ética na vida pública porque são decentes, que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida". Por fim, repisou o slogan que deverá dar o tom da sua campanha, "O Brasil pode mais". Serra está decidido a sublinhar suas diferenças em relação ao PT, mas sabe que não levará vantagem colocando-se como o "candidato da mudança", como fez Lula em 2002 ou Barack Obama, nos Estados Unidos, em 2008. Por isso, pretende insistir no raciocínio segundo o qual o Brasil melhorou muito desde a redemocratização, e ele, José Serra, é o mais preparado para dar continuidade a esse ciclo virtuoso.

(...)

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domingo, 11 de abril de 2010

Essa professora foi uma mãe pra mim

Professoras são, em muitos casos, as segundas mães de seus alunos! Elas são pacientes, ensinam, ajudam seus alunos-filhos e se preocupam com eles até mesmo fora da sala de aula.
Por isso mães-professoras e professoras-mães merecem nossas homenagens e lembranças nessa data tão especial. Então, faça sua homenagem! Aproveite o espaço abaixo e conte por que essa professora foi uma mãe pra você!

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Clique na URL abaixo e homenageie sua professora mais querida:

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http://www.amccservicos.com.br/mae/professora.html

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sábado, 10 de abril de 2010

Projeto Pedagógico "Dia das Mães"

Projeto pedagógico

¨ Mothers’ Day

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Disciplinas envolvidas

¨ Inglês e Arte

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Público-alvo

¨ Alunos do Ensino Fundamental II (Stages 6-9)

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Professores responsáveis

(nome dos professores)

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Justificativa

¨ Valorizar a importância de celebrarmos o dia das mães, homenageando-as por toda a dedicação que elas têm para com seus filhos.

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Objetivos

¨ Identificar o dia das mães como o momento de agradecermos toda a dedicação de nossa mãe ou daquela pessoa que faz o seu papel.

¨ Identificar e listar vocábulos de língua inglesa referentes às festividades do dia das mães.

¨ Organizar os vocábulos novos estudados, levando o aluno a conscientizar-se do seu repertório de língua inglesa.

¨ Propor uma reflexão sobre valores morais e éticos que as mães nos ensinam no dia a dia.

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Conteúdos procedimentais

¨ Relatar os principais fatos da história do dia das mães.

¨ Pesquisar como é celebrado esse dia em outras culturas.

¨ Reconhecer vocábulos de língua inglesa referentes ao Mothers’ Day.

¨ Organizar cartazes em homenagem ao dia das mães.

¨ Montar um painel que represente a importância do papel das mães na formação dos filhos com desenhos e slogans feitos pelos alunos.

¨ Confeccionar cartões em homenagem ao dia das mães com mensagens em inglês.

¨ Trabalhar a canção Lady Madonna da banda The Beatles (consultar o site www.vagalume.com.br) ou outras canções que tenham esse tema.

¨ Fotografar, filmar ou registrar o desenvolvimento do projeto.

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Conteúdos atitudinais

¨ Reconhecer a importância da celebração de datas comemorativas.

¨ Valorizar e respeitar a importância do papel da mãe na educação integral dos filhos.

¨ Incentivar valores como respeito, obediência e cooperação.

¨ Promover a integração dos colegas de sala por meio de trabalho em grupo.

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Avaliação

¨ Avaliar com base na observação da participação e do desempenho dos alunos nas atividades propostas.

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Textos de apoio

O dia das mães tem a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e, consequentemente, o dia das mães se alastraram por todo o país e, em 1914, a data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: 9 de maio.

Muitos países celebram essa ocasião em datas diferentes por causa das várias origens desse dia.

No Brasil, o dia das mães é celebrado no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado em 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas.

Em geral, a data é celebrada com as famílias reunidas no almoço de domingo, no qual as mães, ou as pessoas que fazem o seu papel, recebem presentes de seus filhos.

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History and customs…

Different countries celebrate Mothers’ Day on various days of the year because the day has a number of different origins. In Brazil, in the U.S.A. and other countries, Mothers' Day is a holiday celebrated on second Sunday in May. It is a day when children honor their mothers with cards, gifts, and flowers.

In the 1600’s, in England there was an annual observance called “Mothering Sunday”. It was celebrated during Lent, on the fourth Sunday. On Mothering Sunday, the servants, who generally lived with their employers, were encouraged to return home and honor their mothers. It was traditional for them to bring a special cake along to celebrate the occasion.

In the U.S., in 1908 Anna Jarvis, from Grafton, West Virginia, began a campaign to establish a national Mothers’ Day. Jarvis persuaded her mother's church in Grafton to celebrate Mothers’ Day on the anniversary of her mother’s death. A memorial service was held there on May 10, 1908, and in Philadelphia the following year where Jarvis moved. Jarvis and others began a letter-writing campaign to ministers, businessmen, and politicians in their quest to establish a national Mothers’ Day. They were successful. President Woodrow Wilson, in 1914, made the official announcement proclaiming Mothers’ Day a national observance that was to be held each year on the 2nd Sunday of May.

Many other countries of the world celebrate their own Mothers’ Day at different times throughout the year. Denmark, Finland, Italy, Turkey, Australia, and Belgium celebrate Mothers’ Day on the second Sunday in May, as in Brazil and in the U.S.A.

People celebrate the date gathering with their mothers and giving them flowers, chocolates, cards and gifts.

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Some motherly advice...

· Always change your underwear; you never know when you’ll have an accident.

· Don’t make that face or it’ll freeze in that position.

· Be careful or you’ll put your eye out.

· What if everyone jumped off a cliff? Would you do it, too?

· You have enough dirt behind those ears to grow potatoes!

· Close that door! Were you born in a barn?

· If you can’t say something nice, don’t say anything at all.

· Don’t put that in your mouth; you don’t know where it’s been!

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Mother poem

M... is for the million things she gave me,

O... means only that she’s growing old,

T... is for the tears she shed to save me,

H... is for her heart of purest gold;

E... is for her eyes, with love-light shining,

R... means right, and right she’ll always be.

Put them all together, they spell “MOTHER”.

A word that means the world to me.

Howard Johnson (c. 1915)

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Fonte: http://www.atica.com.br/mailing/2010/hello/mothersday/ppdc_stages6_9_mothers_day.doc

domingo, 4 de abril de 2010

Projeto "bate lata" para desenvolver a criançada

Este projeto é muito legal... Eu já botei em prática e posso afirmar que ajuda a melhorar a coordenação psicomotora dos alunos. É muito simples e fácil, basta colocar o CD pra tocar, ter algumas latinhas e pronto. Mesmo aqueles alunos "mais dispersos" ficarão interessados para aprender esta percussão. Segue abaixo a letra da música e o link para acessar o vídeo.
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Fome Come

Palavra Cantada

Composição: by Sandra Peres E Paulo Tatit

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Gente eu tô ficando impaciente
A minha fome é persistente
Come frio come quente
Come o que vê pela frente
Come a língua come o dente
Qualquer coisa que alimente
A fome come simplesmente
Come tudo no ambiente
Tudo que seja atraente
É uma forma absorvente
Come e nunca é suficiente
Toda fome é tão carente
Come o amor que a gente sente
A fome come eternamente.
No passado e no presente
A fome é sempre descontente

Fome come fome come
Se vem de fora ela devora ela devora ela devora
(qualquer coisa que alimente)
Se for cultura ela tritura ela tritura
Se o que vem é uma cantiga ela mastiga ela mastiga
Ela então nunca discute só deglute só deglute
E se for conversa mole se for mole ela engole
Se faz falta no abdome fome come fome come

Gente eu tô ficando impaciente
A fome sempre é descontente
Toda fome é tão carente
Qualquer coisa que alimente
Come o amor que a gente sente come o amor que a gente sente

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Assista o vídeo nos links abaixo e surprenda-se com o ritmo do bate-lata:

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http://www.youtube.com/watch?v=9mccYgybzeU

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http://www.youtube.com/watch?v=xlFLtASCWUQ&feature=related

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