Me lembro que no final da tarde do dia 29 de julho de 1994, na Estação Rodoviária de Salto (SP), eu estava saindo de viagem para a capital paulista, quando, ao me aproximar de uma lanchonete pra comprar uma garrafa de água, vinha de um aparelho de TV a notícia que o Mussum acabava de falecer naquele instante.
Ao meu lado havia um senhor, destes que com uma carrocinha de mão ajuntam papéis pelas ruas para reciclagem, que me perguntou o que tinha acontecido, e lágrimas rolaram dos olhos daquele catador de papel, um homem idoso e de aparência sofrida, quando lhe falei que o Mussum tinha falecido.
Morreu um trapalhão que alegrou a vida de milhares de brasileiros.
Pra dizer a verdade, naquela tarde, num clima de tristeza e dor, por dentro eu também chorava.
E ainda dizem que guerreiros não choram.
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