"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

domingo, 5 de julho de 2009

A linguagem do Nirso.

O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores:
“Seo Gomis, o criente de belzonte pidiu mais cuatrucenta péssa. Faz favor toma as providenssa. Abrasso, Nirso”
Aproximadamente uma hora depois recebeu outro:
“Seo Gomis, os relatorio di venda vai xega atrazado proque to fexando umas venda. Temo que manda treiz miu pessa. Amanha to vortando praí. Abrasso, Nirso”
No dia seguinte:
“Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi maiz deis miu em Beraba. To indo pra Brazilha. Manda fabricá mais... Abrasso, Nirso”
No outro:
“Seo Gomis, Brazilha fexô 20 miu. Vô pra Frolinoplis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das cete hora. Temo que fabricá mais. Abrasso, Nirso”.
E assim foi o mês inteiro.
O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor.
O presidente, um homem também preocupado com o desenvolvimento da empresa e com a cultura dos funcionários, escutou atentamente o gerente e disse:
- Deixa comigo que eu tomarei as providências necessárias.
E tomou. Redigiu de próprio punho um aviso e afixou no mural da empresa, juntamente com os faxes do vendedor:
“A parti de oje pesso pras pessoa fazê feito o Nirso, nosso mió funcionário. Si priocupá menos em iscrevê serto e tratá de trabaiá pra mod vendê maiz.

Acinado, O Prizidenti.”

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