terça-feira, 25 de novembro de 2008
Poeta angolano
PARA UMA POÉTICA
(Prática) do socialismo
O socialismo deve
resgatar os tambores
e não tentar impor-lhes
ritmos burocráticos.
E dançar – porque não?
O socialismo deve
sorrir todos os dias.
Acender nas noites caladas
uma flor imortal.
O socialismo deve
eliminar a noite
dos calendários.
Ser, além do vermelho
– sua cor natural –
translúcido como
a luz do sol
dos trópicos. O socialismo
deve afastar
as dúvidas sombrias
e espessas
dos olhos dos homens.
Mas do que utopia,
que o socialismo seja
prática. Esperança materializada cada dia
e logo renovada
por novas exigências.
O socialismo não precisa sempre da faca
nos dentes. O socialismo
deve ser generoso,
como este povo
E amplo e luminoso,
como este lugar aberto.
(João Melo)
(Prática) do socialismo
O socialismo deve
resgatar os tambores
e não tentar impor-lhes
ritmos burocráticos.
E dançar – porque não?
O socialismo deve
sorrir todos os dias.
Acender nas noites caladas
uma flor imortal.
O socialismo deve
eliminar a noite
dos calendários.
Ser, além do vermelho
– sua cor natural –
translúcido como
a luz do sol
dos trópicos. O socialismo
deve afastar
as dúvidas sombrias
e espessas
dos olhos dos homens.
Mas do que utopia,
que o socialismo seja
prática. Esperança materializada cada dia
e logo renovada
por novas exigências.
O socialismo não precisa sempre da faca
nos dentes. O socialismo
deve ser generoso,
como este povo
E amplo e luminoso,
como este lugar aberto.
(João Melo)
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