"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Saudades do Mussum


Me lembro que no final da tarde do dia 29 de julho de 1994, na Estação Rodoviária de Salto (SP), eu estava saindo de viagem para a capital paulista, quando, ao me aproximar de uma lanchonete pra comprar uma garrafa de água, vinha de um aparelho de TV a notícia que o Mussum acabava de falecer naquele instante.

Ao meu lado havia um senhor, destes que com uma carrocinha de mão ajuntam papéis pelas ruas para reciclagem, que me perguntou o que tinha acontecido, e lágrimas rolaram dos olhos daquele catador de papel, um homem idoso e de aparência sofrida, quando lhe falei que o Mussum tinha falecido.

Morreu um trapalhão que alegrou a vida de milhares de brasileiros.

Pra dizer a verdade, naquela tarde, num clima de tristeza e dor, por dentro eu também chorava.

E ainda dizem que guerreiros não choram.

Cacildis... Que mentira!!!

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