terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Comunicação social
Inúmeras
pessoas de origem familiar modesta, que estudam com sacrifício e trabalham
“duro” no disputadíssimo mercado profissional, muitas vezes, são as mais
preocupadas com sua imagem pessoal e profissional, São inseguras nos
procedimentos sociais, pois não tem certeza de que as atitudes que adotam são
as mais corretas ou adequadas as diferentes situações.
A elevação da sua autoestima não
depende apenas do sucesso financeiro, mas, sim, mesmo enquanto não chegam lá,
de saber que conseguem ser educadas, corretas, gentis, honestas e elegantes,
entretanto, algumas pessoas naturalmente são verdadeiros ruídos de comunicação
ambulantes. Comem de forma inadequada, vestem-se de maneira a chamar muita
atenção para a forma como estão trajadas, não combinam as peças que usam, falam
alto, vivem atrapalhando e interferindo negativamente no ambiente em que atuam.
Seguem algumas sugestões, sobre como se
conduzir em situações diferenciadas:
Cumprimentos
Nós,
latinos, temos a fama de sermos muito cordiais e simpáticos, o que se reflete
na nossa etiqueta de apresentação. Tais costumes tornam o clima mais amável e
propício para as conversas e amizades. Mas, apesar disso, nem toda ocasião
comporta a famosa troca de beijo na bochecha. Veja abaixo uma lista de regras
de etiqueta social para apresentações:
• Quem chega ao local deve cumprimentar
os demais.
• O bom senso deverá determinar se a
pessoa oferecerá um beijo ou um aperto de mão – tudo depende do grau de
intimidade que se tem com o outro. Em apresentações, oferece-se a mão, sempre.
• Ao dar um aperto de mão, esse deve
ser firme e respeitoso: não deve ser feito com a mão flácida e nem forte ao
ponto em que chegue a ser dolorido.
• Sorrir e ser amável é essencial em
qualquer cumprimento.
• O homem é apresentado à mulher (a não
ser que ele ocupe um cargo social mais elevado do que ela, em bailes de gala,
premiações, etc.).
• É de bom tom apresentar-se ao
anfitrião logo que chegar a um evento, principalmente se você foi convidado por
outro convidado.
• A prática de beijar a mão de uma
mulher é raramente usada e, quando for, deve ser apenas com as senhoras, nunca
com senhoritas.
Portar- se à
Mesa
Etiqueta
à mesa é muito mais do que um conjunto de regras. Portar-se bem nas refeições
faz parte da autopromoção da sua imagem e demonstra o quanto você se importa em
fazer uma boa presença à sua companhia na hora de sentar-se à mesa.
Além disso, em ocasiões como encontros
profissionais e de negócios, seguir a etiqueta à mesa é também uma forma de
expressar profissionalismo, respeito e segurança.
Os talheres e suas formas de uso são os
pontos que mais confundem as pessoas quando se deparam com um jantar ou almoço
formal – e se engana quem acha que esse tipo de situação já ficou no passado.
Conheça agora as duas formas vigentes de regras de etiqueta à mesa: o estilo
americano e o estilo europeu.
As
regras americanas são as regras mais modernas e, também, mais usadas. O garfo é
usado na mão direita, enquanto a faca descansa na parte superior do prato, com
a serra voltada para dentro. Na hora de usar a faca, troca-se de mão: o garfo
vai para a mão esquerda e a faca é usada com a mão direita.
Após
isso, volta-se para a posição inicial: faca descansando, garfo na mão direita.
Seguir as regras americanas implica em não usar a faca para “ajuda” a colocar a
comida no garfo.
Na
hora de descansar os talheres no prato, a faca fica na parte superior e o garfo
pode ficar tanto na direita, quanto na esquerda (depende apenas se você é
canhoto ou destro). Os dentes podem ficar virados para cima.
O
estilo europeu de etiqueta é o mais sóbrio e tradicional. Nele, durante todo o
tempo o garfo fica na mão esquerda e a faca na mão direta. Durante todo o tempo
o garfo é usado com os dentes para baixo (a não ser, claro, quando seja
impossível usá-los assim).
No modo europeu é permitido usar a faca
para colocar a comida no garfo, porém, somente apenas na parte traseira dele.
Para descansar os talheres no prato, o
garfo fica do lado esquerdo e a faca do lado direito, podendo tocar-se ou não.
Seja
seguindo um estilo ou outro, algumas regras são universais e também devem ser
aplicadas. Veja a seguir:
• A clássica dica de “comece a usar os
talheres de fora para dentro” é realmente válida.
• Depois de
serem colocados em uso, os talheres não devem mais ser encostados na mesa,
apenas apoiados dentro do prato conforme o estilo de etiqueta a ser usado
(europeu ou americano).
• De forma
alguma, gesticule com os talheres em mãos. Sempre que for falar, coloque-os
apoiados no prato.
• Para
sinalizar ao garçom que você está satisfeito, coloque o garfo e a faca
alinhados no prato, sendo o garfo ao lado esquerdo ou abaixo da faca. Para um
entendimento mais claro, eles devem seguir as posições do ponteiro do relógio
quando atinge às 4 horas ou às 6 horas.
• Os talheres
que não forem usados continuam na mesa, intocados.
• As facas de
carne são utilizadas apenas para carnes vermelhas e aves. Os peixes têm a sua
faca própria, que normalmente é usada apenas para afastar peles e espinhas que possam
aparecer. Omeletes, legumes e outros alimentos devem ser cortados com o garfo.
• Massas como
espaguetes e talharins não devem ser cortados. Enrole alguns poucos fios no
garfo e leve à boca.
• Na hora de
tomar uma sopa, leve a colher à boca pela lateral. Incline-se um pouco para
frente e evite que gotas caiam sobre a sua roupa.
Vestimenta
A escolha da nossa roupa diz muito
sobre nossa personalidade e nossa educação, também. Uma escolha imprópria será
lembrada por muito mais tempo do que uma escolha acertada – e o estrago é
grande! Por isso, esteja sempre atento ao “dress
code” e respeite-o. Basicamente, o “dress
code” pode ser organizado da seguinte forma:
•
Traje esporte – simples e
informal. Exemplos: almoços, exposições, churrascos, festas infantis.
•
Traje esporte fino – um toque de
formalidade. Exemplos: teatros, vernissages.
•
Social
– Formalidade total. Exemplos: jantares, casamentos, óperas.
•
Black-Tie
– Requinte e sofisticação. Exemplos: bailes de gala, premiações.
O
que podemos concluir? Seja qual for o cenário, o trabalhador, o funcionário, o
gerente, o executivo, o gestor, em qualquer nível e em qualquer empresa,
corporação ou organização deve saber cumprimentar, se apresentar, conversar,
vestir a roupa correta, falar ao telefone, usar talheres e taças, tratar as
pessoas, etc., com qualidade e respeito, pois, o fortalecimento da imagem de
qualquer pessoa em qualquer ambiente depende, fundamentalmente, da sua
capacidade de se comunicar, se relacionar e interagir com qualidade em todas as
circunstâncias.
Distância ideal
para falar
Alguma
vez, aconteceu de sentir-se invadido no seu espaço? Sentiu alguém muito próximo
de você? Alguém debruçou sobre sua secretária, ocupando o seu “espaço pessoal”?
Pois
é, penso que todos nós, em certa altura em nossas vidas, já fomos confrontados
com uma situação semelhante. Talvez no trabalho, talvez num encontro social ou
até numa multidão, como, por exemplo, um concerto ou desfile de rua.
É
uma questão de etiqueta organizacional saber manter as distâncias interpessoais
corretas com os nossos interlocutores.
O
espaço pessoal (ou “bolha”) refere-se a uma área com limites invisíveis que
cerca o corpo de cada um de nós, sendo o nosso território portátil. Essa noção psicológica
do nosso espaço é óbvia para todos nós e quando essa “bolha” é invadida
fisicamente, normalmente recorremos a técnicas para afastar esse intruso.
Existem
quatro tipos de distâncias pessoais na interação humana (observação: as medidas
são aproximadas):
•
Distância
íntima – A distância íntima (até aos
cinquenta centímetros) é claramente uma distância de compromisso. Um casal de
namorados, pais e filhos ou grandes amigos costumam conviver a esta distância.
Estamos completamente expostos: características do rosto, corpo, odor,
temperatura, etc. Só deixamos entrar nesta zona, pessoas por quem temos afetos.
• Distância
pessoal (entre cinquenta centímetros
e um metro e meio) – É a distância que utilizamos quando estamos no elevador
com alguém, quando esperamos numa sala de espera. Havendo, sensação de ameaça,
teremos a tendência de afastamento, nem que seja discretamente.
• Distância
social (entre um metro e meio e dois
metros) – É a mais comum em ambientes profissionais. Com chefias há tendência a
aumentar o espaço, porém, entre colegas de trabalho há tendência a não ser tão
grande.
• Distância
pública (mais de dois metros) – É a
que utilizamos para estar com desconhecidos e onde agimos mais formalmente. É
também utilizada por oradores, ou personagens públicas ou oficiais. É através
desta distância, que podemos também perceber se nos sentimos bem em multidões
ou não.
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