"Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".

sábado, 25 de setembro de 2010

À vista e a prazo

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Você quer pagar como?
Quem quer pagar, quer pagar de alguma maneira. 
O vocábulo vista pede um artigomaneira pede uma preposição.
A maneira que eu quero pagar é a vista.  
A (preposição)+a (artigo)= à (a craseado).
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Já em “Você quer prazo para pagar?”, "Quer pagar a prazo?"...
Eu preciso de prazo para pagar.
Quem quer pagar a prazo, precisa discutir qual é o prazo.
O vocábulo prazo não exige o artigo, embora em determinadas vezes apareça o artigo o ou um [mas nunca o artigo feminino a], que quando unidos à uma preposição, teríamos do ou de um, popularmente "dum".
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“À vista” comporta o acento grave (ainda que seja discutível), mas “a  prazo” nunca, pois é uma palavra masculina.
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Adaptado do blog “Herrar é umano”, In: errarparaacertar.blogspot.com
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Texto em Inglês para Iniciantes: Housewife


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Abaixo você lerá um texto voltado para alunos iniciantes. Porém, antes de ler o texto é importante reponder algumas perguntas para que você tenha uma noção sobre o tema central do texto. Depois você aprenderá algumas
chunks of language utilizado no texto e que servirão como base para que você compreenda melhor o texto.
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·         Você sabe o significado da palavra 'housewife'?
·         Em sua opinião, ser uma 'housewife' é um trabalho difícil ou não?
·         O que uma 'housewife' faz no seu dia a dia?
·         Você acha que 'housewives' deveriam receber um salário pelo trabalho que fazem?
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Antes de ler o texto, pratique os chunks abaixo. Caso não saiba a pronúncia de alguma palavra, entre no site do MacMillan Dictionary, procure a palavra que deseja. Quando ela aparecer clique no botão 'pronunciation' que estará ao lado dela. Uma dica para que você fixe esses chunks é anotá-los em uma folha de papel. Faça uma coluna para os chunks em inglês e outra para os chunks em português. Pratique os chunks em inglês em voz alta. Só leia o texto quando estiver com a maioria desses chunks na ponta da língua e fixos na memória.
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·         I worked for [eu trabalhei para], you're really lucky [você tem muita sorte], stay at home [ficar em casa], all day [o dia todo], I'm very busy [eu vivo muito ocupada], I get up [eu acordo, eu levanto], fix breakfast [preparar o café da manhã], take (someone) to school [levar (alguém) para a escola], I look after [eu tomo conta de], during the day [durante o dia], do the laundry [lavar a roupa], do the shopping [fazer as compras, fazer o supermercado, fazer o rancho], do the cleaning [limpar a casa, fazer a limpeza], do the cooking [fazer a comida, cozinhar], a very difficult job [um trabalho muito díficil
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Agora leia o texto a seguir e identifique [circule, grife] os chunks que você viu acima. Não se preocupe com detalhes de gramática [regras], preposições, palavras isoladas, etc. Apenas identifique os chunks que você viu acima.
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Before I got married, I worked for a large company. I was a secretary. Now I'm a housewife. I don't like it when people say, "Oh, so you don't work" or "You're really lucky.
I'd like to stay at home all day". They don't understand I'm very busy all day. I get up before my husband to fix breakfast for him and the children. Then I take my son Henrique to school. I have another son, Miguel, who is four, so I look after him during the day. I do the laundry, I do the shopping, I do the cleaning, I do the cooking. It's a very difficult job.
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Agora releia o texto e procure prestar atenção ao que está sendo dito. Depois responda as perguntas abaixo:
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·         Foi mais fácil interpretar o texto tendo praticado os chunks of language antes da leitura?
·         Você conseguiu ler com mais fluência ou teve de parar para interpretar as palavras isoladamente?
·         Escolha cinco chunks vistos acima que você quer ter como os seus favoritos no dia de hoje.
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Para fixar melhor o texto e caso você tenha tempo, faça uma cópia do texto. Ou seja, reescreva-o em uma folha de papel. Mas deixe algumas palavras de fora. Isso mesmo! Ao invés de copiar o texto todo, escolha 10 palavras e no lugar delas deixe um espaço em branco. Depois de algum tempo, volte a ler a sua cópia e tente preencher com as palavras que estiver faltando. Só então, veja se sua cópia está de acordo com o texto original.
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sábado, 18 de setembro de 2010

Nossa língua escrita e falada numa abordagem irreverente

Da arquitetura à política, o lobby perdeu a inocência
Lobby, aquilo que em última análise derrubou Erenice Guerra da Casa Civil, sempre foi uma palavra cercada de sentidos escusos. Ou melhor, nem sempre: quando se limitava ao campo semântico da arquitetura e queria dizer apenas vestíbulo amplo, salão situado na entrada de um prédio público, o termo inglês lobby era moralmente neutro, além de vetusto – um filho do latim medieval laubia ou lobia, “área coberta diante de um monastério”. Só mais tarde ele ganharia a acepção que o Houaiss registra como “atividade de pressão de um grupo organizado (de interesse, de propaganda etc.) sobre políticos e poderes públicos, que visa exercer sobre estes qualquer influência ao seu alcance, mas sem buscar o controle formal do governo”.
Os dois sentidos de lobby são menos desconectados do que parece. O primeiro deu origem ao segundo por metonímia: já em 1808, era registrada pela primeira vez por um dicionário americano a acepção de atividade exercida por aqueles cidadãos que se aglomeravam no lobby das casas legislativas à espera dos políticos que saíam do plenário, em busca de um corpo a corpo que fizesse avançar na esfera pública a causa de interesses privados. A palavra desembarcou no Brasil em algum momento do século 20 (o Houaiss não sabe precisar qual), mas isso não significa que não existisse antes como prática sem nome.
De lá para cá o lobby cresceu, profissionalizou-se, virou uma indústria. Não à toa, uma das primeiras medidas de Barack Obama ao ser empossado, em janeiro do ano passado, foi impor restrições à forte cultura lobística americana, numa tentativa de criar maior transparência na administração pública. Vale lembrar que lobby não é sinônimo de atividade escusa. No entanto, como uma zona de fronteira não institucionalizada entre a esfera pública e a esfera privada, suas áreas de sombra são terreno fértil para o crescimento de pragas como tráfico de influência, compra e venda de favores, propinas – numa palavra, corrupção.

Fonte:
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O ANALFABETO POLÍTICO

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O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.
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O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.
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Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.
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Bertolt Brecht foi ensaista, poeta e dramaturgo (1898-1956)
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Erros ortográficos e gramaticais

Confira os 10 erros gramaticais

 Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja a lista com dez entre os mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.
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1 - "Fazem" cinco anos. O verbo “fazer”, quando exprime tempo, é impessoal, isto significa que o verbo não se flexiona para o plural.
Ex.: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
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2 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
3 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.
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4 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
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5 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.
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6 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.
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7 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.
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8 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
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9 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.
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10 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Problema de pontuação

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O ricaço, nas últimas, escreve o testamento às pressas, esquecendo a pontuação: “deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres”.
O sobrinho pontuou: “Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres”.
A irmã pontuou: “Deixo meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres”.
O alfaiate: “Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho? Jamais. Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres”.
Chega um descamisado: “Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho? Jamais. Será paga a conta do alfaiate? Nada. Dou aos pobres”.
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